Estou endividado. E agora?

 

onde se acha dessa chave, hein? só se vir do Céu?

Estou só esperando algumas coisas acontecerem para dar o brado de vitória das dívidas… em breve pretendo escrever sobre Como NÃO entrar em dívidas ou Como NÃO ficar endividado. Apesar de ser muito importante ensinar a sair das dívidas, mais importante ainda é não entrar nelas, e é mais fácil do que você pensa, basta força de vontade e atenção a algumas armadilhas da mídia. Aguarde.

Do Grupo Regional

Estou endividado. E agora?

Conquistar o apoio da família, identificar as pequenas despesas do dia-a-dia e traçar metas de médio prazo são fundamentais

Contas atrasadas, cartões de crédito estourados, dívidas com amigos e parentes, uso constante do cheque especial, inúmeros empréstimos consignados, nome sujo na praça e cobradores ligando ou batendo à sua porta. Se você se identifica com ao menos uma dessas situações, é bem provável que você faça parte do grupo de brasileiros endividados que não conseguem mais equilibrar suas contas. Mas, se você não faz ideia de como chegou a esse ponto, como é possível reverter a situação?

Consultores em finanças pessoais e especialistas em orçamento doméstico acreditam que os endividados precisam seguir três recomendações básicas. A primeira é conquistar o apoio da família na tarefa de rever os padrões de consumo. “Sem o apoio de quem vive na mesma casa, seja cônjuge, filho ou parente, é praticamente impossível alcançar as metas estipuladas”, afirma o educador financeiro, Álvaro Modernell.

Cumprida essa etapa, chega a hora de identificar as pequenas despesas supérfluas do dia-a-dia. Você já parou para calcular quanto gasta por mês em suas idas diárias à cafeteria da moda perto do seu trabalho ou nos chicletes e balas que compra todos os dias para seus filhos? A conta pode ser assustadora, garante quem entende de finanças pessoais.

Por fim, aqueles que devem precisam se acostumar à ideia de planejar suas despesas. Resistir aos apelos de consumo é parte fundamental do plano para quitar as dívidas e ter uma vida mais tranquila.

Mas, antes de tudo, é preciso reconhecer que o problema é real. E não basta admitir que as dívidas existem e que a situação fugiu ao controle – o que já é muito difícil para a maioria das pessoas. É preciso calcular o nível de endividamento.

“É comum que o endividado sinta vergonha de sua própria realidade e prefira empurrar o problema com a barriga até o limite. E, quando resolve calcular o tamanho da dívida, acaba tomando um susto, porque em geral ela é muito maior que o estimado inicialmente”, afirma o especialista em finanças pessoais, Erasmo Vieira. Ele conta que, uma vez, acompanhou o caso de um executivo que pensava dever R$ 200 mil. “Quando levantamos o valor real junto ao banco, descobrimos que ele devia R$ 430 mil”.

O agente de transporte e trânsito Marcelo de Andrade, 42 anos, sabe bem o que é isso. Casado e pai de um casal de crianças, ele se assustou ao perceber que sua dívida real era o dobro da que calculava antes de contar com a ajuda de um especialista em finanças pessoais. Andrade conta que só conseguiu admitir o problema graças ao apoio de um amigo que lhe emprestava dinheiro com freqüência.

“Usava o dinheiro dele para pagar minhas dívidas e depois pedia empréstimos no banco para devolver a quantia que devia a ele. Por muito tempo, vivi nesse ciclo vicioso, até o dia em que ele deu um basta e me avisou que havia contratado um consultor para me ensinar a equilibrar minhas finanças”, afirma.

Apoio da família é fundamental

Passado o constrangimento inicial, Andrade cumpriu à risca os conselhos recebidos. O primeiro deles foi conquistar o apoio da família, o que segundo ele, não foi complicado. “Minha esposa trabalha e, em casa, sempre fomos muito transparentes em relação às nossas receitas e despesas. As crianças eram pequenas, mas aderiram sem traumas ao plano de rever a forma como gastávamos”, afirma.

Com o suporte de um especialista em finanças e o apoio de toda a família, Andrade deu início a um rígido controle de tudo que era gasto pela família. Em pouco mais de 30 dias, ficou claro que as balas e chicletes compradas diariamente no caminho da escola das crianças, por exemplo, chegaram em um mês a impensáveis R$ 200, valor suficiente para quitar algumas despesas importantes da casa. Os jantares oferecidos aos amigos em casa também consumiam um valor mensal alto. “Comprava todos os ingredientes, o vinho, a sobremesa e arcava com o jantar sozinho. Hoje, ainda recebo os amigos, mas divido as despesas”, conta.

Nessa fase de controle do orçamento doméstico, explicam os consultores, é fundamental anotar todas as despesas, sobretudo, os pequenos gastos do dia-a-dia que, somados, podem arruinar as finanças de uma família.

Quem enfrenta a necessidade de rever suas finanças pessoais, deve considerar ainda que ninguém faz dívidas de um dia para o outro. Por isso, é importante ter sempre um planejamento de médio prazo para as despesas mais pesadas. Ao invés de ceder ao impulso de comprar o bem imediatamente em várias parcelas, o consumidor deve se programar para uma compra à vista com desconto ou, ao menos, para uma aquisição com parcelas sem juros. Quanto mais fácil de comprar, alertam especialistas em economia doméstica, mais difícil de pagar.

Depois de cinco anos, Andrade quitou todas as suas dívidas e hoje mantém suas contas equilibradas. Tranquilo, ele diz ter aprendido a lição. Meu maior erro, diz, foi tentar manter um padrão de vida superior ao que eu podia bancar. “Hoje, gasto muito menos, mas tenho qualidade de vida e sou mais feliz”, afirma.

Deus está no Trono, Nós estamos aos Seus pés, entre nós e Ele apenas a distância de um joelho” – Jim Elliot

Divulgação Desafiando Limites.

 

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Wallace

Just another little servant of the Lord Jesus Christ. Apenas mais um pequeno servo do Senhor Jesus Cristo. Editor do blog Desafiando Limites (https://wallysou.com). Crítico do cristianismo evangélico da prosperidade e pensador cristão amador.

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[…] leitores que lera, gostaram e aprovaram os posts sobre finanças, sobre como evitar a armadilha das dívidas e viver uma vida sem as influências perniciosas da […]

[…] da cultura inflacionária, ao entrar na nova situação econômica pós- URV e Plano Real, acabei sucumbindo à tentação das dívidas no cartão de crédito e, entre altos e baixos, sempre fiquei no prejuízo ou perdendo noites de […]

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