Parece que não existem mais áreas seguras, e o Brasil deve começar a TREMER de medo também?
Confira:
Tremor de magnitude 6,5 na escala Richter atinge o Acre
Um terremoto de 6,5 pontos na escala Richter foi registrado no Estado do Acre nesta segunda-feira (24), segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS, da sigla em inglês).
De acordo com os dados técnicos disponibilizados pelo USGS na internet, o epicentro do tremor foi detectado a 464 km da capital Rio Branco e a 749 km de Lima, a capital do Peru. O abalo sísmico ocorreu às 13h18 (horário de Brasília).
Um terremoto na casa dos seis graus na escala Richter é capaz de causar extensos danos, mas isso depende de uma série de fatores, como a profundidade do tremor e a distância entre o epicentro e áreas de grande densidade demográfica.
O tremor desta segunda-feira não foi sentido na superfície – possivelmente devido à profundidade de 580 km -, disse um porta-voz da Defesa Civil da cidade de Cruzeiro do Sul, que fica a 127 km do epicentro do fenômeno.
“Não registramos na superfície nenhuma desordem ou dano”, explicou um representante do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil de Cruzeiro do Sul. “Esta zona é sujeita a muitos terremotos; o último de que tivemos notícia aconteceu há 20 dias”, acrescentou.
Segundo uma fonte do Observatório Sismológico de Brasília, “é nessa região que se chocam as placas tectônicas Sul-Americana e Andina, mas os tremores ocorrem à grande profundidade. Em geral, terremotos a mais de 500 km de profundidade e não deixam sinais na superfície”.
A zona do epicentro do sismo fica em plena selva amazônica, pelo que se torna difícil verificar qualquer dano material na superfície. No domingo, outro forte tremor de 5,9 graus atingiu diversas regiões do Peru, incluindo a capital, Lima, sem registro de danos, informou o Instituto Geofísico do Peru.
Na quarta-feira de manhã, outro terremoto de 6 graus na escala Richter foi observado no nordeste do Peru, a 131 km da cidade de Moyobamba.
Sem danos
O jornalista Chico Rocha estava nesta segunda-feira (24) na redação do jornal Tribuna do Juruá, em Cruzeiro do Sul, onde trabalha, quando percebeu o tremor. “Foi leve, mas perceptível. Isso já está se tornando tão comum na região que eu e meus colegas não estranhamos”, contou.
O Corpo de Bombeiros ainda não registrou danos ou feridos na cidade. Em Rio Branco, apenas no alto de alguns prédios comerciais o tremor chegou a ser sentido. Quem trabalha no oitavo andar do Centro Empresarial, no centro, garante que sentiu um leve tremor. “Eu estava sentada na cadeira e senti o tremor em torno de uns 20 segundos, todos aqui sentiram. Ficamos assustados aqui no prédio”, comentou a telefonista Márcia Bezerra.
Segundo Rosangela de Cássia Rocha, secretária de promoção social da cidade de Tarauacá, município vizinho ao epicentro, a prefeitura não registrou nenhuma anormalidade nesta segunda-feira. “Não sentimos nada nem fomos procurados para prestar socorro”, afirma ela.
Histórico
No dia 25 de abril deste ano, um terremoto de magnitude 4,9 atingiu outra região próxima do Estado do Acre, segundo o USGS. O tremor ocorreu a 100 km a nororoeste de Cruzeiro do Sul, informou o USGS. Não houve notícias sobre feridos ou danos. O epicentro do tremor ficava a 245 km a nordeste de Pucallpa, no Peru. A profundidade foi de 17,1 km.
Também em abril, um tremor de 2,4 pontos na escala Richter assustou moradores do interior de Pernambuco. Não houve feridos nem danos materiais. O epicentro daquele tremor ocorreu em São Caetano, a 153 km de Recife. Antes, em 11 de janeiro, um outro tremor, de 4,3 de magnitude, foi sentido nas cidades de João Câmara e Natal, no Rio Grande do Norte.
Fonte: Uol notícias
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Blog Comments
Izaias
24 de maio de 2010 at 16:06
Essa região sofre influência dos terremotos que ocorrem no Perú.
Eu viajava frequentemente a cada três meses ao Acre Branco na Década de 90, e seguidamente presenciava o tumulto na cidade de Rio Branco.
Uma tarde quando chegava de viagem ao centro da cidade, um dos prédios mais vistosos, na época era o do Banco do Estado BANACRE, pude ver estilhaços de vidros caindo das janelas do mesmo.
Esse é um mal a que estamos sujeitos constantemente. Aqui mesmo em Cuiabá já presenciei tal fato, mas com pequena intensidade!!
Um abraço.