Às vezes, ficamos estupefatos diante de fatos sem explicação, e é nesses momentos que o desconhecido toma uma forma invisível, porém real: a Mão de Deus.
Quero enriquecer essa notícia relatando, brevemente, um fato que ocorreu comigo, há vários anos, mas que me marcou de forma cabal.
Eu deveria ter entre 6 e 8 anos, e fui com um tio meu tomar banho em uma espécie de represa, próximo ao distrito de Hortolândia – Sumaré/SP, hoje cidade. Fui com um amigo por volta da mesma idade, Reginaldo, se não me falha a memória.
Como crianças que éramos, e eu não sabia nadar, íamos até onde a água barrenta permitia, com água pouco acima da cintura, então voltávamos apostando quem chegava primeiro à margem. Fizemos isso diversas vezes. Todavia, na última vez, fiquei de costas para o lado mais fundo, que era como se fosse um grande poço, alimentado por uma cachoeira marrom-barro que caía do barranco que delimitava a represa.
Devia ser fundo na parte central, pois vários adultos se jogavam desse barranco, mergulhando naquelas águas avermelhadas. Pois bem, quando meu companheiro infantil deu a largada, coloquei o pé para trás para tomar impulso. E foi nesse exato momento que descobri que o chão havia sumido, sem me avisar.
Meu pequeno e esquálido corpinho infantil foi caindo, lentamente, como num filme, para trás, para ser tragado pelas águas escuras. Eu me lembro como se estivesse caindo em câmera lenta, mas, antes de ser encoberto, um pequeno par de mãos suaves, sedosas como mãos de bebê, e talvez do mesmo tamanho dos de uma criança de uns 4 anos, me seguraram pelas costas, e, para meu espanto, me lançaram de volta à superfície, com um impulso digno de um adulto.
Ainda mesclando surpresa e dúvida, virei-me imediatamente para ver quem seria meu pequeno – e olha que EU era pequeno – salvador. Para aumentar meu espanto, não havia ninguém na água, até mesmo os outros banhistas haviam parado de mergulhar na água.
É dedutível que, se eu tivesse caído naquelas águas, naquelas circunstâncias, hoje seria apenas uma lembrança, triste, de meus pais, sobre seu, até então, único filho. E seria também mais um número frio nas estatísticas de afogamentos em lagoas desse imenso país continental.
Desejo, ainda em vida, um dia, conhecer o anjo que Deus enviou para me salvar naquela manhã de tantos anos passados. Se não, no céu será apenas mais uma das agradáveis surpresas que me aguardam ali.
Eis a história mais recente:
Um menino de 4 anos sobreviveu ileso à queda do terraço do 17º andar de um apart-hotel em Miami, nos Estados Unidos.
Joey Williams caiu sobre a área da piscina, localizada no 10º andar do prédio, ao correr atrás de uma bexiga de ar.
A queda, na última sexta-feira, foi amortecida pela copa de uma palmeira e depois por alguns arbustos.
“Nós vimos um milagre aqui“, gerente do apart-hotel, Brendan Grubb, a uma TV local.
O menino foi levado a um hospital para ser examinado, mas a avaliação verificou que ele estava em boas condições, sem nenhum osso quebrado.
Poucas horas depois do acidente, Joey já estava sentado sobre sua cama comendo batatas fritas.
Um porta-voz do Corpo de Bombeiros de Miami disse que o menino estava chorando quando os paramédicos chegaram e tinha dificuldades de falar, mas que aparentava estar bem fisicamente.
Segundo a estimativa dos bombeiros, o menino caiu cerca de 25 metros. Como a maioria dos edifícios nos Estados Unidos, o apart-hotel não tem o 13º andar, por superstição, o que significa que Joey caiu seis andares.
Porta aberta
Segundo o relato posterior da polícia, a mãe do menino, Elizabeth Nicolas, saiu do banheiro e percebeu a porta do terraço aberta.
“Parecia que a mão de Deus o estava protegendo quando ele caiu“, morador da vizinhança.
O avô de Joey, Jerry Unawich, também estava no apartamento no momento da queda, mas disse que estava na cozinha e não percebeu quando o garoto abriu a porta do terraço.
Segundo a polícia, um inquérito foi aberto para apurar as circunstâncias da queda, mas não existem suspeitas de que não se trate de um acidente e nenhum membro da família deve ser processado.
“Nós vimos um milagre aqui”, afirmou o gerente do apart-hotel, Brendan Grubb, a uma TV local.
Um morador que estava na piscina no momento da queda disse ter ouvido um forte barulho antes de ver o menino estendido sobre o chão da área da piscina.
“Parecia que a mão de Deus o estava protegendo quando ele caiu”, afirmou o morador. G1/BBC
Vi em Blog Fatos e Fé.
Sabe, às vezes, precisamos nos dar conta disso: estamos nas mãos de Deus. E é Ele quem pode nos guardar de morrer afogados em problemas insolúveis e nos livrar de uma queda mortal. Talvez você não precise de um auxílio sobrenatural tal como os relatados, mas não pode abrir mão de um milagre igualmente poderoso.
Saiba que a Mão que sustentou e guardou essas pequenas crianças também pode aguentar o peso de um adulto, seja qual for a situação que essa pessoa esteja enfrentando. Quem sabe, não seria a hora de pedir uma Mãozinha ao Deus dos crentes, para te tirar desta enrascada que você se meteu?
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Blog Comments
As recentes conquistas do Corinthians nos ensinam o quê? Desafiando... at Desafiando Limites e Vencendo Barreiras
18 de dezembro de 2012 at 00:06
[…] época, eu era aborrescente pentelhoscente adolescente, quando morei na cidade de Campinas-SP (onde quase fui atropelado…) e, como todo bom (bom aqui é eufemismo, se é que você me entende… risos) […]
É Possível Viver Sem Dívidas? Ou Melhor: É Possível Livrar-Se Das Dívidas?
9 de maio de 2012 at 13:50
[…] também dedico a ela e a todos os que precisam de uma injeção de ânimo e fé para crerem que Deus ainda realiza milagres em nossos dias. Eu sou prova […]
É possível viver sem dívidas? Ou melhor: é possível livrar-se das dívidas? at Desafiando Limites e Vencendo Barreiras
8 de maio de 2012 at 10:14
[…] também dedico a ela e a todos os que precisam de uma injeção de ânimo e fé para crerem que Deus ainda realiza milagres em nossos dias. Eu sou prova […]
Como escaparia eu de tão grande salvação? (Meu testemunho de Conversão) at Desafiando Limites e Vencendo Barreiras
12 de setembro de 2011 at 08:05
[…] segunda feita eu quase fui vítima de afogamento, e já contei essa experiência em outro post, falando sobre milagres cotidianos que acontecem conosco. Leia, tenho certeza de que vai […]