O blog Desafiando Limites tem muitas razões para comemorar, e quer compartilhar esses motivos com você.
O mês de setembro, findando-se hoje, em especial, foi o mês em que ocorreram grandes mudanças por aqui, e vamos falar, resumidamente, delas para você, que certamente foi um dos contribuintes disso:
- crescimento vertiginoso nas estatísticas de visualização do blog (compare no screenshot acima);
- o post sobre o posicionamento do pr. Paschoal Piragine ultrapassou a marca de 200 comentários;
- o blog atingiu – e ultrapassou – a marca de 300 posts;
- o post Contando as derrotas que me fazem subir cada vez mais alto caiu no gosto dos leitores (com razão);
- conseguimos atingir um nível de maturidade em matérias a serem tratadas no blog, e
- conseguimos estabilizar a plataforma, deixando quase no nível desejado de recursos & estética.
Obviamente, essas coisas, isoladamente, não são motivos tão importantes para querer comemorar, afinal esses números, na realidade da blogosfera cristã, não são extraordinários ou especiais. É verdade, não são mesmo, mas se formos considerar o histórico do blog e contextualizar com essas conquistas, você verá que é motivo, sim, de gratidão a Deus. Só para exemplificar, uma visualização de 10.000/mês significa 120.000/ano, o que já é uma marca respeitável.
Para começar, vou falar do começo… risos
O blog Desafiando Limites é um caso à parte, pois seu, digamos, embrião, nasceu em out2008, mais precisamente em 06out2008 mas, por diversos motivos, não consegui levar o projeto adiante, capegando e tropeçando aqui e acolá. Então, sentindo o peso da responsabilidade (ou do chamado divino) de levar adiante esse projeto, quando senti que o Senhor falava comigo, em um culto: “chegou o tempo de tirar os projetos da gaveta, e lançá-los ao mundo”, resolvi tentar novamente, desta feita com a plataforma WordPress.com, já que o acesso à outra era meio complicado.
Então, em fins de janeiro deste ano em que vos escrevo, aproveitei as férias e reiniciei o projeto do blog Desafiando Limites. Como todo iniciante, cometi vários erros no começo, ainda que no afã de acertar. Tentar forçar meus contatos a lerem meus primeiros posts foi, talvez, o maior deles… sinto até um pouco de vergonha em confessar isso, mas é a pura realidade, e deixo como alerta para quem estiver iniciando no mundo virtual.
Outra dificuldade foi: falar sobre o quê? Parecia que todos os assuntos importantes, interessantes e relevantes do mundo já tinham alguém que falava deles, e escreviam bem também. Senti-me perdido e desnorteado. Foi então que, revirando o fundo do baú, resgatei alguns artigos antigos, ou antigos artigos… dá no mesmo, e publiquei. Hoje me arrependo de ter deixado alguns artigos soterrados no pó do esquecimento e na solidão da antiguidade. Outro alerta que lhes deixo: guardem seus artigos, e não queiram valorizá-lo apenas quando já não dispõem mais deles.
Meus artigos motivacionais para concurseiros são uma relíquia que guardo com carinho e, quando os escrevo, entrego-me apaixonadamente a isso, pois faz parte de minha história. Aliás, diria que escrever é como ficar “grávido“. Tem horas que você fica enjoado, tem dias que deseja escrever sobre coisas absurdas, tem dias que, só de olhar para o teclado, dá vontade de vomitar… mas, por alguma razão desconhecida, aquele pequeno texto que cresce em seu interior vai sendo amado e desejado, até o dia em que você o traz à luz e o mostra ao mundo.
É bem verdade que, como a maioria dos pais, nós escritores/blogueiros, somos “pais-corujas” também: às vezes, seu texto não vale um cuscuz azedo, uma cocada mofada, um pequi roído, um queijo duro, mas você fica todo-todo, querendo mostrar sua “obra” de arte para todo mundo, como se fosse a 8ª maravilha e você um gênio desconhecido, só esperando ser indicado para o prêmio Pulitzer (lê-se “putz” ou algo assim) uma espécie de Oscar das canetas.
Pois bem, após meses de um trabalho árduo e sem muito retorno, em maio começamos a ver os primeiros botões de rosa surgindo: leitores comentando, posts sendo avaliados, referências sendo feitas, etc. Isso nos deu um certo orgulho, como se víssemos nossa cria começando a engatinhar e tentado ficar em pé sozinha… uma emoção sem tamanho e sem descrição.
Observe que, já em maio, com apenas 4 meses de vida, o blog já apresentava uma média de visitação mensal de quase metade (4.507/mês) da que o novo obteve em setembro, o que daria, aproximadamente, sem considerar um crescimento alto, uma visitação de 60.000/ano.
Mas então… ah, sempre tem um “mas”, e você sempre acha que é só “mais um” mas, mas não é só mais um. Quando vamos aprender que “mas” e “mais” são coisas diferentes, mas sempre queremos tratá-las como se fossem iguais? Não dá.
Voltando: quando o blog prometia crescer e se sedimentar como opção de leitura em alguns assuntos, resolvi migrar para o WordPress.org, a mesma plataforma, porém mais flexível e customizável. O Cleiton, meu webmaster, me garantiu: “não vai doer nada“! E eu acreditei… Nunca acredite em um médico que vai tirar seus pontos e diz: “vai doer só um pouquinho, tá?” ou um dentista que, ao acabar a anestesia, lhe promete: “se doer, é só dizer que eu paro, ok?”. Tá rindo, né? Você também já caiu nessas conversas, tá estampado na sua cara.
Houve momentos em que pensei em jogar tudo pra cima e voltar para o que era antes. Minha principal queixa era que o blog antigo, mesmo sem atualizações, recebia mais visitas do que o novo, atualizado todo dia! Tem base? Houve dias em que o blog novo teve 42 visitas durante o dia todo, e quando olhava o antigo, com teias de aranha, tinha tido 112… eu queria m-o-r-r-e-r!
Mas, como a paciência é uma virtude que se obtém com o passar do tempo, resolvi esperar e ver no que daria. E deu. Assim, pode-se dizer que a concepção do blog se deu em out2008, mas seu nascimento mesmo só ocorreu em jan2010, 15 meses depois, tempo de gestação superior ao de um jumento. Apesar dessa incubação exagerada, a cria já ensaia seus pequenos passos aos 8 meses, mesmo depois de uma queda traumática, no meio do caminho, quase como cachorro que caiu de mudança.
Para chegar até aqui, não cheguei sozinho, apesar de ter escrito quase tudo só. As lições do irmão João Cruzué, do blog Olhar Cristão, bem como seus constantes desafios por mais blogueiros evangélicos, sempre foram estimulantes. O mano Zé Luís, um inusitado amigo do Cristão Confuso, deu umas dicas que foram essenciais. Afora disso, muitos textos do Hermes e do Danilo, no excelente blog Genizah, me deram o norte de como escrever tendo em vista o patrimônio mais valioso de um blogueiro: seus leitores.
Enfim, para não estender ainda mais este post, que quase virou jornal, vou parando por aqui, mas não sem, antes, pedir desculpas pelo sorteio da Bíblia, que nunca houve. Esse foi outro erro: querer apressar as coisas, antes do tempo. Mas, pretendo me redimir, colocando agora as coisas certas a seu tempo, e o sorteio vai voltar, em versão melhorada, agora em outubro. Pois é, eu faço aniversário e quem ganha o presente é você. Aprendi com meu Mestre, que nasceu para me dar esperança, e morreu para me dar vida.
Bem, é isso. Se você conseguiu chegar até o fim dessa leitura, parabéns! Eu estou quase exausto e, para completar a simbologia da “gravidez”, escrever também é, às vezes, um parto.
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Blog Comments
Thiago Dearo
30 de setembro de 2010 at 21:47
Paz do Senhor meu qrido amigo e irmao m Cristo.. Fiquei muitissimo feliz em ler esse post… Realmente com toda sinceridade vc sta sendo o melhor blogueiro da atualidade… Seus artigos msm os polêmicos sao como poesias aos meus “ouvidos” parabens…
wallysou
30 de setembro de 2010 at 22:45
ow Thiago… agora vc viajou hein! hahahahahah
obg por seu apoio, mano.
q tal uma parceria com teu blog? é possível?
tb gosto muito de seu blog, variado, e os posts do pr. André estão ficando cada vez melhores.
abs, apz.
ps. não deixa os bons blogueiros saber q vc me colocou lá em cima, tá?
=o)
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30 de setembro de 2010 at 18:48
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