Paul Krugman é considerado uma sumidade em termos de economia, mas parece que em termos de gente e sensibilidade, é um pouco tapado ou se faz. Leia o que ele disse, e depois darei minhas considerações.
A vida e os negócios continuam; portanto, acho que temos que falar sobre os impactos econômicos do pesadelo de Fukushima.
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E sim, isso significa que a catástrofe nuclear pode acabar se tornando expansionista, se não para o Japão, mas pelo menos para o mundo como um todo. Se isso parece loucura, bem, economia numa armadilha de liquidez é isso – lembre-se, a Segunda Guerra Mundial pôs fim à Grande Depressão.
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Fonte: Blog Estadão do autor
Essas coisas de ser pragmático nos deixam, às vezes, com a sensibilidade desligada ou bem próxima de zero… Concordo que devem existir pessoas pragmáticas no mundo porque, em última análise, são elas que fazem a roda girar. Todavia, quando um técnico toma a palavra para fazer as vezes de um político (abrindo um pequeno parêntesis aqui: no bom sentido da palavra, sim, porque existe bom sentido em política. Aqui no Brasil nos esquecemos do que é isso, mas deve haver ainda um lugar fora das fronteiras tupiniquins onde a boa política não foi extinta), as chances de sua boca expelir fezes em vez de vozes é alta.
Longe de justificar a guerra, a afirmação de Krugman condena a humanidade! Sim, se havia outra solução que não a II Guerra, por que não foi tentada? Se havia e não foi posta em prática, os líderes da época são MUITO culpados dos milhões de mortos inocentes assassinados, bem como aqueles que morreram DEPOIS que a Guerra acabou, mas sofreram as consequências diretas e indiretas do conflito.
Se NÃO havia outra alternativa, então é que a situação se complica… sim, porque a Humanidade, com seus gênios pode construir uma bomba atômica mas não pode explodir a cobiça e ganância humanas? Se isso for verdade, que não havia outra alternativa à II Guerra, vejo bem aí, diante de meus olhos, a confirmação cabal de que Paulo estava coberto de razão ao escrever que “todos pecaram” (na hipótese de que HAVIA solução, mas preferiram a Guerra) e de que “não há um justo sequer” (na hipótese de que NÃO havia alternativa à Guerra).
E ainda criticam Deus ao lerem que Ele enviou destruição sobre Sodoma e Gomorra! Afinal, o que os homens queriam? Queriam eles mesmo destruir Sodoma e Gomorra ou querem condenar a Deus porque sabem que agem de forma semelhante aos sodomitas, e temem a destruição? Talvez a pergunta admita AMBAS as respostas.
Agora, inspirado na afirmação de Krugman, vou fazer duas perguntinhas básicas, as quais deixei registradas no post de seu blog:
- quer dizer que a única saída para curar uma recessão é [mais] uma [grande] guerra? para aquecer uma economia, então, devemos sair matando? se não é A saída, ou se existiam outras, por que não foram tentadas? (corrigida)
- para aquecer a economia americana, o sr Krugman poderia sugerir ao presidente Obama que os EUA fossem atingidos por um terremoto de grandes proporções seguido de um tsunami avassalador, que tal? afinal, a falha de San Andreas é bem ali…
Sabe, aquele ditado é muito certo mesmo: Deus nos deu UMA boca e DOIS ouvidos, será que Ele queria que falássemos menos e ouvíssemos mais?
Resposta: Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Tiago 1.19
Desafiando os limites da reflexão, recessão e falta de noção dos economistas…
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