Clamei ao Senhor e Ele ouviu o meu clamor
Com a minha voz clamei ao SENHOR; com a minha voz supliquei ao SENHOR. Derramei a minha queixa perante a sua face; expus-lhe a minha angústia. Salmos 142:1,2
Vou comentar, rapidinho, uma experiência que vivi há algum tempo, quem sabe ela seja útil para algum leitor.
Nessa época eu morava em Cuiabá, havia deixado para trás a cidade de Nova Monte Verde, onde vivi algumas experiências bem marcantes em minha vida, tais como as que relatei nos seguintes posts:
Vou desistir… Não aguento mais!
Uma pregação cheia do Espírito
Eu havia recebido um convite para ser sócio de um novo empreendimento na capital, juntamente com o marido de uma médica sediada na cidade. Mas, para isso, eu deveria abrir mão de meu trabalho atual na prefeitura municipal, onde eu exercia o cargo de Chefe de Gabinete do prefeito.
Mas, como era uma decisão que não teria volta, caso desse errado, fui orar e buscar a direção de Deus. E a resposta que recebi foi exatamente a mesma que Ele me deu quando eu saí de Natal e fui morar em Nova Monte Verde, no Mato Grosso:
Tu, pois, ó filho do homem, prepara mobílias para mudares, e de dia muda aos olhos deles; e do teu lugar mudarás para outro lugar aos olhos deles; bem pode ser que reparem nisso, ainda que eles são casa rebelde. Ezequiel 12:3
Então, fui. Mas, no meio do caminho tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho. Nem bem completou dois meses que eu estava morando na capital, trabalhando bastante para fazer o negócio decolar, eis que o sócio chega e diz: “não vai dar certo, vamos ter que abortar o negócio. Você pode voltar”.
Fiquei sem chão, sem eira nem beira, sem lenço nem documento. Sem poder voltar para trás. Bem, na verdade, eu poderia, mas querer, eu não queria. Uma vez ouvi uma frase que me marcou: quem anda pra trás é caranguejo, nós devemos andar sempre pra frente. Então, voltar, para mim, não era opção.
E assim me vi desempregado e perdido em meio a uma cidade grande, sem conhecer praticamente ninguém, exceto os irmãos da igreja. Mas, não pense que eu saí de mãos abanando daquele negócio que deu errado, não senhor. Saí com dívidas… Uma pena que não dei crédito, na época, ao texto de Provérbios:
Quem serve de fiador certamente sofrerá, mas quem se nega a fazê-lo está seguro. Provérbios 11:15
Em parte, eu fui o culpado: comprei, no meu nome, um caro aparelho de fax e alguma outra coisa que não me recordo. E era um dinheiro que me faria falta, muita falta.
Quando chegou o dia de pagar a fatura, o dito cujo disse que não havia recebido o dinheiro que estava esperando e que não tinha como me pagar. Alguns dias depois eu liguei novamente cobrando, visto que eu já havia pago a fatura do cartão e ele, dessa vez, me destratou.
Sem ninguém a quem recorrer, angustiado, endividado e desorientado, peguei a minha cópia do contrato de gaveta no qual eu havia passado os direitos dos equipamentos que comprei ao meu ex-sócio, ajoelhei junto à cama no quarto alugado que eu dividia com um irmão da igreja e fiz uma oração bem simples, a conhecida oração do clamor a Deus, onde você se derrama mesmo:
“Senhor, ele prometeu me pagar, mas da última vez que liguei cobrando ele fez foi me destratar. Senhor, está aqui a assinatura dele nesse contrato”, nesse momento levantei o contrato pro alto e continuei a oração
“ele assinou mas não está honrando e eu não tenho ninguém a quem recorrer. Senhor, eu sei que eu errei, agi imprudentemente e agora estou sofrendo porque ignorei e desobedeci a Tua palavra”.
“Então, agora, Senhor, eu vou colocar este contrato nas Tuas mãos e pedir que o Senhor resolva por mim. O Senhor é o meu advogado, e eu coloco esta causa nas Tuas mãos, meu Deus. Amém”. E descansei no Senhor, nem fui mais atrás dele ou sequer liguei mais, confiando (e esperando) no resultado daquela oração.
Para resumir a história: na semana seguinte, a esposa dele me ligou, dizendo que estava pra receber o dinheiro que a prefeitura estava lhe devendo e me perguntou quanto era o valor que o esposo dela me devia.
Então eu lhe falei da prestação atrasada e já do valor a vencer, para evitar novos problemas no futuro. Ela me ouviu com atenção, eu disse que aquele era o valor total e tudo ficaria quitado. Alguns dias depois, conforme prometido, ela depositou o valor acertado na minha conta.
Desse modo, fica a dica para todos: experimente colocar sua causa nas mãos do Senhor e espere nEle. Quem sabe Ele vem com alguma surpresa pra você, não é mesmo? Mas uma coisa eu aprendi com essa: ser fiador, nunca mais.
Se quer saber sobre como sair das dívidas, veja estes posts:
Dívidas, o que é preciso saber
Deus abençoe sua vida!
Que tal receber um aviso quando sair algo novo e interessante no blog?
Cadastre seu email e receba artigos que vão abençoar seu dia!
Faça seu comentário e enriqueça o post!