16 de Março – A rica e marcante lição do sofrimento

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16 de Março – A rica e marcante lição do sofrimento

Para aproveitamento. (Hb 12.10.)

Ralph Connor conta, num de seus livros, a estória de Gwen, uma adolescente voluntariosa, temperamental, que tinha sido acostumada a fazer sempre o que queria. Um belo dia, sofreu um terrível acidente que a deixou paralítica. Encheu-se de revolta, e enquanto se encontrava nesse estado de rebelião, recebeu a visita do missionário que trabalhava entre o povo das montanhas onde ela morava.

Ele contou-lhe a parábola do canhão. “No princípio não havia canhões, mas somente a campina muito vasta e aberta. Um dia o Mestre da Campina, andando pelos seus grandes prados onde havia apenas grama, perguntou-lhe: ‘Onde estão suas flores?’ E a Campina respondeu: ‘Mestre, eu não tenho sementes.’

“Então ele falou com os pássaros, e eles tomaram sementes de todo tipo de flores e as espalharam por toda a extensão da campina, e logo ela estava coberta por uma grande variedade de flores! Então veio o Mestre e ficou muito alegre; mas achou que faltavam ainda as flores de que mais gostava, entre as quais a violeta e as anêmonas. Então perguntou por elas à Campina.

“De novo ordenou aos pássaros e de novo eles trouxeram as sementes e as espalharam. Mas, novamente, quando o Mestre chegou, não encontrou aquelas flores de que tanto gostava. E perguntou:

“Onde estão aquelas florinhas de que tanto gosto?’ E a Campina respondeu tristemente:

“Oh, Mestre, eu não consigo conservar essas flores, porque o vento sopra aqui com muita força e o sol é muito ardente, e elas murcham logo, e secam, e se vão com o vento.’

“Então o Mestre falou com o raio, e com um golpe rápido o raio rasgou a Campina. E ela estremeceu e gemeu em agonia, e por muitos dias se lamentou amargamente pela ferida escura, recortada e profunda.

“Mas o rio derramou suas águas pela fenda e carregou para ali bastante húmus; e novamente os pássaros carregaram sementes e as espalharam, agora pelo canhão*.

E depois de muito tempo as rochas ásperas estavam cobertas de musgo macio, de delicadas trepadeiras e cheias de recantos abrigados, onde podiam crescer em profusão aquelas outras flores, e por todo lado as violetas e as anêmonas, até que o canhão ficou sendo o lugar favorito do Mestre para descanso, paz e gozo.”

Então o missionário leu para ela: “O fruto’ — eu vou ler ‘flores’ — ‘do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio’ — e algumas destas só crescem no canhão.”

“Quais são as flores do canhão*?” perguntou Gwen mansamente. E o missionário respondeu: “Benignidade, mansidão, longanimidade; e embora as outras — amor, gozo, paz floresçam no lugar aberto, contudo nunca dão flores tão belas e com tanto perfume como no canhão.”

Gwen ficou um bom tempo em silêncio, e então disse pensativa, enquanto seus lábios tremiam: “Não há flores no meu canhão*. Só rochas ásperas!”. “Logo vai haver, minha querida. O Mestre vai achá-las ali, e nós também as veremos.”

Caro irmão, quando você chegar ao seu canhão*, lembre-se!

*Observação: acredito que onde está ‘canhão‘ deve se entender ‘canyon‘, ou seja, desfiladeiro, sulco profundo na terra, tal como o rasgo feito pelo arado na terra, embora o canyon seja feito, em geral, pelos rios no decurso de longos anos.

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Jó, um homem provado por Deus

Este post faz parte de uma série de postagens devocionais que pretendo por em prática este ano, para abençoar meus leitores. Texto retirado de Mananciais no Deserto, de Lettie Cowman, Editora Betânia. Infelizmente, esgotado. Mas você pode ler uma versão online aqui, no GDrive.

Divulgação do blog Desafiando Limites.

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Wallace

Just another little servant of the Lord Jesus Christ. Apenas mais um pequeno servo do Senhor Jesus Cristo. Editor do blog Desafiando Limites (https://wallysou.com). Crítico do cristianismo evangélico da prosperidade e pensador cristão amador.

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