15 de Maio – Nuvens: esperança ou desespero?
Agora não se pode ver o sol, que resplandece nos céus. (Jó 37.21.)
O mundo deve muito de sua beleza às nuvens. Sem elas a terra seria um deserto.
Na nossa vida também há nuvens, ensombreando-a, refrescando-a e às vezes envolvendo-a em escuridão. Mas não há uma só nuvem que não apresente também um lado favorável. “Eis que ponho o meu arco na nuvem.” Se pudéssemos ver as nuvens do outro lado, onde elas resplandecem banhadas pela luz que interceptam, esplêndidas como uma cordilheira imensa, ficaríamos maravilhados ante a sua magnificência.
Nós olhamos a sua face inferior, mas quem descreverá a luz brilhante que banha os seus pontos elevados, esquadrinha as suas reentrâncias e se reflete em cada um dos seus pináculos? E não está cada uma de suas gotas absorvendo as propriedades salutares que derramará sobre a terra?
Se pudéssemos olhar de um outro ponto-de-vista todos os nossos sofrimentos e tribulações! Se em vez de contemplá-los da terra, olhando para cima, nós os encarássemos de cima, dos lugares celestiais onde estamos assentados com Cristo; se soubéssemos como eles refletem com grande beleza, ante os céus, a brilhante luz da face de Cristo, então nos alegraríamos de que estivessem lançando a sua sombra sobre a nossa existência.
Lembremo-nos apenas de que as nuvens estão sempre se movendo e passando sob o vento purificador de Deus. — Selecionado
Este post faz parte de uma série de postagens devocionais que pretendo por em prática este ano, para abençoar meus leitores. Texto retirado de Mananciais no Deserto, de Lettie Cowman, Editora Betânia. Infelizmente, esgotado. Mas você pode ler uma versão online aqui, no GDrive.
Divulgação do blog Desafiando Limites.
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