Neste post, quero trazer à discussão um tema um tanto quanto controverso, embora necessário: o crescimento na fé. E, para essa discussão, quero convidar uma personagem ilustre do AT: nada mais, nada menos do que Jacó, o filho de Isaque, e neto de Abraão.
Tratando brevemente de seu histórico, chamo a atenção para o texto de Gn 30.30, onde Jacó acalenta o desejo de trabalhar para si, após vários anos sendo empregado de seu sogro, Labão (ou seria Ladrão? bom, melhor deixar para lá). As posses de seu sogro só fizeram crescer sob sua batuta, mas, para si, nenhum acréscimo significativo, a não ser de trabalho, claro.
Você deve, certamente, conhecer alguém assim, que se mata de trabalhar para enriquecer os outros. Isso já aconteceu comigo também, e talvez até com você, ou quem sabe, neste exato momento em que lê isso. E é uma coisa muito chata, para dizer o mínimo, ser explorado, concorda?
Agora, quero trazer esse exemplo e expandi-lo: a ideia de Jacó, de poder trabalhar para si, foi um marco velado do próprio capitalismo, uma espécie de proto-capitalismo, pois lhe dava a propriedade dos meios de produção e a possibilidade de, heresia (!), enriquecer por meio da acumulação de capital! Não era besta esse Jacó, hein!
Agora, posto isso, quero, ousadamente, fazer referência a um fato longínquo,
tanto de Jacó como de nós, caro leitor, que pode ser um espelho espiritual da situação material que teve nosso herói da fé como protagonista: Lutero e as 95 teses que pregou na porta da igreja, circunstância tida como marco da Reforma Protestante.
Lutero, ao desafiar o alto clero de então, requerendo a propriedade de sua fé, nos pavimentou o caminho que nos permite conquistarmos a riqueza espiritual, crescendo em nossa fé. Esse enriquecimento, que nada mais é do que a riqueza de um relacionamento profundo e sincero com Deus, é nosso maior tesouro, o qual estava escondido, enterrado pelo tradicionalismo medieval.
Hoje, já não precisamos mais comer as migalhas espirituais que caem das mesas dos que se julgam ricos na fé, não, pelo contrário, podemos trabalhar arduamente e conquistar um lugar à sobra do Altíssimo, e participar do banquete do Rei dos reis. Podemos ser livres da pobreza religiosa e alcançarmos a verdadeira riqueza espiritual em Cristo, onde estão escondidos todos os tesouros da sabedoria. Podemos ser ricos! Podemos ser herdeiros do soberano de todo o Universo, filhos do Rei. Aleluia!
Migalhas, nunca mais! Em Cristo, alcancei riqueza, ainda que, nesta vida, eu seja considerado um pobre coitado. Maranata!
Soli Deo glória.
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