Comentando a lição A Oração Sacerdotal de Cristo

ainda bem - concorda? - que Jesus bebeu o cálice...

Vou colocar aqui algumas considerações sobre a lição de domingo, a 8ª – A oração sacerdotal de Jesus. Serão comentários breves e que servirão de complemento, não para substituir. Infelizmente, desta vez, devido a falta de tempo, não proverei slides, apenas o texto. Não repetirei os textos da lição, mas colocarei minhas considerações, ok? Comentários serão bem-vindos.

Texto áureo: o texto bíblico diz que Jesus subiu para orar. Subir faz lembrar um foguete, que tem que vencer a força da gravidade para sair da atmosfera. Essa é nossa dificuldade e maior desafio: sair dessa atmosfera terrena e subir ao céu, deixando para trás as coisas puramente humanas. Orar é subir e sair do ambiente comum, para encontrar Deus.

Verdade prática: Jesus é nosso modelo, em quem devemos nos espelhar. Cultivar remete a plantio, trabalho árduo, constante e contínuo, e paciência para colher os frutos. O agradar a Deus lembra presentear, que remete, por sua vez, à festividade da colheita, onde eram apresentadas as primícias ao Senhor. A oração é uma forma de presentear o Senhor com nossas vidas, em seu altar.

Complemento: a oração pode ser encarada sob os aspectos positivo e negativo, que são:

  • negativo: a oração pode ser tornar um hábito, um costume, uma espécie de “bater o ponto”;
  • positivo: a oração deve se tornar algo habitual, costumeiro, e se transformar em um “bate-papo” com Deus.

Introdução: Nessa parte, o importante a destacar é:

  • o que o Senhor espera – e deseja – de sua igreja;
  • a importância que a intercessão do líder (pastor, pai, etc) pode ter sobre seus liderados, tanto em seus efeitos como por seu exemplo.

I. Oração & comunhão:

  1. Relacionamento com Deus: o texto da lição traz que só conseguimos nos relacionar com quem conhecemos bem, é possível existir alguém que seja amigo de alguém que não conhece? Sim, é possível, com o advento da internet, existem muitos amigos virtuais que sequer sabem se quem está do lado de lá da tela é mesmo quem diz ser? Terá Deus se tornado um “amigo virtual” para muitos?
  2. Meditação e prática da Palavra de Deus: o que ganho, na prática, em meditar na Palavra de Deus? Será que temos baseado nosso relacionamento com Deus somente naquilo que podemos usufruir dEle? Mas, no Salmo 119.98, 99 e 100 vemos os benefícios advindos da meditação na Palavra de Deus.
  3. Uma vida que glorifica a Deus: se o crente deve viver para a glória de Deus, e é por meio da meditação e oração que o caráter de Deus é impresso em nossas vidas, por que alguns vivem para trazer vergonha para a obra do Senhor? Nunca deixaremos de ser vasos nas mãos do Oleiro, vasos quebrados ou inteiros, mas sempre vasos.

II. Oração por Perseverança, Alegria e Livramento:

  1. Perseverança: Jesus sabia que sua ausência traria esfriamento na fé de seus discípulos, por isso orou por eles, mas devemos nos lembrar que mais bem-aventurados são aqueles que não viram e creram. Não perder a fé quando não vemos as coisas acontecendo significa que estamos amadurecendo na fé e crescendo na graça.
  2. Alegria: a alegria que vem de Deus é um fruto do Espírito. Se a alegria é a força do crente, a tristeza seria a fraqueza? Todavia, não devemos ignorar o fato de que Deus também produz tristeza, para gerar arrependimento (2 Coríntios 7:10).
  3. Livramento: em um mundo cada vez mais tomado pela insegurança, guerra e criminalidade, além de ansiedade constante e em alta, podemos descansar na proteção divina. Mas, isso somente é possível pela fé, e a fé vem pela meditação na Palavra de Deus.

III. Oração por Santidade, Unidade e Frutos Espirituais:

  1. Santidade: essa palavra é muito mal interpretada hoje em dia, por exemplo: que a santidade é obtida somente após a morte, que é um privilégio apenas para uns poucos e que santidade é o mesmo que perfeição, mas nenhuma dessas idéias é correta. Santidade é afastar-se do pecado aproximando-se de Deus.
  2. Unidade: existia uma unidade entre Jesus e o Pai que deveria servir de exemplo para os líderes de hoje: Jesus não tinha ciúmes do Pai, não temia perder sua posição e não se sentia diminuído em submeter-se às ordens do Pai. Como colocar isso em prática hoje em dia, fazendo referência à cerimônia em que Jesus lavou os pés os discípulos?
  3. Frutos espirituais: o desejo de Jesus era que nós produzíssemos frutos bons e permanentes, entre eles seriam: na fornalha da aflição temos o refrigério do Espírito (At 3.19) e, na cela fria da solidão, usufruímos do calor da presença de Deus.

IV. Conclusão:

  1. A vontade primária de Jesus era que a igreja desfrutasse de um relacionamento íntimo com Deus, tal como era o seu com o Pai. Essa expressão “desfrutar” me faz lembrar o versículo que diz “provai e vede que o Senhor é bom”, que remete à idéia de saborear, degustar. Outra idéia a ser explorada é que oração não é penitência, como vemos em nossa cultura e até mesmo na igreja ao ouvirmos “rezar para pagar pecados” e “ajoelhar no milho”.
  2. É preciso mudar a mentalidade das pessoas acerca da oração, para que ela deixe de ser encarada como um fardo e seja vista como um privilégio, e paciência para esperarmos os resultados aparecerem depois de séculos de idéias equivocadas sobre a maior conquista que Jesus nos deu na cruz: o direito de nos achegarmos ao Pai sem medo, mas como filhos para dialogarmos com nosso melhor Amigo.

Créditos: Blog Desafiando Limites.

 

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Wallace

Just another little servant of the Lord Jesus Christ. Apenas mais um pequeno servo do Senhor Jesus Cristo. Editor do blog Desafiando Limites (https://wallysou.com). Crítico do cristianismo evangélico da prosperidade e pensador cristão amador.

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