Do blog Sabedoria do Alto.
O pastor de uma determinada igreja subiu no púlpito e, antes de pregar sua mensagem no culto da noite, fez uma apresentação ligeira de um outro ministro que os visitava. Contou à congregação que se tratava de um de seus amigos de infância mais queridos. E desejava que ele dirigisse à igreja uma “palavrinha”, algo que estivesse em seu coração.
Foi assim que um homem, já idoso, levantou-se e começou a falar. Iniciou contando que, certa vez, um pai, seu filho, e um amigo do filho decidiram fazer um passeio de barco na costa do Oceano Pacífico. De repente, uma tempestade fortíssima bloqueou-lhes a possibilidade de voltarem à terra firme. As ondas eram tão altas que, mesmo o pai um marinheiro experiente, não conseguia manter o barco “em pé”, de modo que este emborcou, e os três foram lançados ao mar.
Nesse ponto da história, o senhor fez uma pausa, olhando para dois adolescentes, que começavam a mostrar algum interesse pelo que ele dizia (desde o início do culto, eles mostravam-se totalmente desinteressados). Então ele continuou o caso, dizendo que o pai conseguiu apanhar uma corda, enquanto permanecia agarrado ao barco.
E ali, naquela hora, teve que tomar a decisão mais difícil da sua vida: a qual dos dois rapazes deveria jogar a outra ponta da corda? Tinha poucos segundos para decidir, mas, sabendo que o seu filho era um seguidor do Senhor Jesus, e o amigo dele, não, em grande agonia gritou: – Filho, eu te amo!!!, e jogou a corda na direção do amigo do filho. Enquanto salvava o rapaz, seu filho foi tragado pelas águas bravias do Pacífico, para não mais ser encontrado.
A essa altura, os dois adolescentes estavam prestando muita atenção naquilo que aquele senhor dizia. O pai, disse ele, sabia que o seu filho entraria na eternidade com Jesus. Ele não podia nem pensar em deixar o amigo de seu filho perecer sem conhecer o Salvador! E foi por isso que se dispôs a sacrificar seu próprio filho, para salvar o amigo dele.
E lembrou a todos quão maravilhoso é o amor de Deus! Ele fez a mesma coisa por nós! Nosso Pai Celestial sacrificou o Seu Único Filho, a fim de que nós pudéssemos ser salvos. Por isso, disse o velho senhor, eu quero incentivá-los a receber a Sua oferta de salvação. Ele está jogando a corda da salvação até vocês neste culto. Tendo dito isso, o velhinho sentou-se. Um grande silêncio tomou conta na igreja. Após o culto, os dois adolescentes foram falar com ele. Sem ser indelicado, um deles disse:
– Foi boa aquela história que o senhor contou; todavia, não acho que o pai tenha sido realista. Sacrificou a vida do seu filho, baseado na mera esperança de que seu amigo viesse a tornar-se um cristão!
– Mas, é aí mesmo que está a chave da questão – respondeu o velhinho, enquanto olhava pra sua Bíblia já bastante surrada e gasta… Levantando os olhos, e com um grande sorriso na face, ele disse: – De fato, não parece muito lógico, não é verdade? Mas, essa história me faz entender um pouquinho o que deve ter significado para o nosso Pai Celestial o fato de dar o Seu Único Filho por amor a mim… Sabe, nessa história que contei, o pai era eu, e o pastor desta igreja, o amigo do meu filho.
A dica foi do Anderson, via email.
Valeu, brow!
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