Continuando o relato anterior, nossa viagem para a África começou, na verdade, antes de embarcarmos no avião rumo ao continente africano. Sim, porque antes de chegarmos aos finalmentes, precisamos fazer algumas reuniões para alinharmos nossas expectativas com a realidade que iríamos encontrar por lá.
Para nos colocar na perspectiva correta, o pastor Washington, que foi o líder da caravana e já tinha várias outras viagens dessa em sua bagagem, se é que você me entende (risos), deixou bem claro para nós que essa não era uma viagem turística ou a passeio. Para tanto, ele nos convocou a orarmos e jejuarmos por vários dias antes de a viagem começar.
Talvez você pense que essa etapa de jejum e oração antes da viagem seja mero exagero ou excesso de preciosismo. Como todos da caravana eram pentecostais, falar em oração e jejum era quase como chover no molhado. Ou, pelo menos, deveria ser, visto que hoje, com a banalização trazida pela teologia (argh!) da prosperidade, jejuar e orar por objetivos assim caiu de moda: o lance agora é orar e jejuar por carro, casa, dinheiro na conta, etc. Uma lástima.
Mas, voltando: eu credito o sucesso de nossa missão – apesar dos percalços que enfrentamos – ao planejamento que fizemos antes da viagem. E, claro, ao período de consagração em jejum e oração pela viagem. Tal como Esdras, que orou antes de empreender uma grande viagem (Ed 8.21,22 e 31), assim fizemos nós. E Deus nos respondeu, dando-nos uma viagem debaixo de sua bênção.
Quero destacar o fato de que tivemos que levar apenas uma mala pequena, por dois motivos principais:
1. porque um volume no avião seria de Bíblias (Novos Testamentos, na verdade) para serem distribuídos em Moçambique;
2. para não sobrecarregar a van que nos levaria, porque não haveria espaço para comportar as malas de tantas pessoas, se elas fossem de tamanho grande.
Embarcamos em Brasília, uma equipe de 05 pessoas, em direção ao aeroporto de Guarulhos, onde nos encontramos com o casal de São Paulo (pastor João Batista e sua esposa Dalva) que nos acompanhou na viagem. Foi uma companhia muito agradável e passamos bons momentos juntos.
De lá, embarcamos no Airbus 330 da South Africa, com destino ao aeroporto de Johannesburgo, África do Sul, que é gigante, por sinal. As poltronas do A330 não reclinavam muito, por isso senti um certo incômodo para ficar tanto tempo sentado e, principalmente, tentar dormir. Além disso, como Moçambique tem um fuso horário de +5h em relação ao Brasil, quando seria madrugada para nós, já estava amanhecendo, visto que estávamos indo ao encontro do sol.
Uma coisa que pude perceber claramente durante essa viagem, não só no avião como na van é que para se fazer missões tem que ter saúde física também, além da espiritual. O irmão Aparício, de 93 anos(!), nos deu um exemplo de vitalidade e disposição. E quando dava 5h da manhã, estivesse quem estivesse no quarto, ele acordava, orava, lia a Bíblia e orava de novo. Com a luz acesa, claro né (risos)! Eu ia falar o que? Certo estava ele, errado era eu… #vergonha
Caso você esteja curioso para ver imagens da viagem, em meu perfil do G+ eu postei várias fotos e alguns vídeos da viagem. O álbum é este daqui: África 2013.
Aguardem os novos relatos da viagem. Em algumas partes, há coisas interessantes, outras engraçadas, outras constrangedoras e outras, ainda, chatas. Dúvidas, pode perguntar à vontade, ok?
Cenas do próximo capítulo em breve.
Escolhas: delicadas decisões Meu filho, se me ouvires e se obedeceres às minhas palavras, receberás…
imagem do vídeo linkado no final do post Adaptação e tradução parcial: Wallace Sousa, blog…
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