Disse-lhes Jesus uma parábola, sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer. (Mt 18.1.)
Na vida de intercessão nenhuma tentação é tão comum como a de deixar de perseverar. Começamos a orar por determinada coisa; apresentamos as nossas petições por um dia, uma semana, um mês; então, não recebendo ainda nenhuma resposta definida, desmaia mos, e cessamos inteiramente de orar sobre o assunto.
É uma falta de proporções incalculáveis. É nada mais nada menos que o velho costume pernicioso de começar as coisas e não acabar. Ele é prejudicial em todas as áreas da vida.
Quem forma o hábito de começar sem acabar, simplesmente formou o hábito de fracassar. Quem começa a orar por um assunto e não persiste até obter segurança da resposta, por sua vez está formando na vida de oração o mesmo hábito de fracasso.
Desanimar é fracassar. Esse fracasso produz desencorajamento e descrença na realidade da oração, e isto destrói a possibilidade de êxito.
Mas alguém dirá: “Então, por quanto tempo devemos orar? Não chegamos a um ponto em que devemos cessar de pedir e deixar o assunto nas mãos de Deus?”
A única resposta é: ore até receber o que pediu, ou então até ter a certeza, no coração, de que o receberá.
Só num desses dois casos deveríamos deixar de insistir, pois a oração não significa apenas recorrer a Deus, é também entrar em conflito com Satanás. E visto que Deus está usando a nossa intercessão como um poderoso fator de vitória nesse conflito, Ele somente, e não nós, deve decidir qual é o tempo de cessarmos com a nossa petição. Por isso, não paremos de orar enquanto a resposta não tiver vindo, ou enquanto não recebermos a certeza de que virá.
No primeiro caso, paramos porque vimos. No segundo, para mos porque cremos, e a fé do nosso coração é tão segura como a vista dos nossos olhos; pois é a fé vinda de Deus, em nós.
Cada vez mais, em nossa vida de oração, experimentaremos e reconheceremos esta certeza dada por Deus, e saberemos quando descansar tranqüilamente nela ou quando continuar a pedir até receber. — The Practice of Prayer
Fiquemos firmes na promessa de Deus até que Ele venha ao nosso encontro. Ele sempre volta pelo caminho de Suas promessas. — Selecionado
Este post faz parte de uma série de postagens devocionais que pretendo por em prática este ano, para abençoar meus leitores. Texto retirado de Mananciais no Deserto, de Lettie Cowman, Editora Betânia. Infelizmente, esgotado. Mas você pode ler uma versão online aqui, no Scribd.
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