Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam – Deuteronômio 30:19
Se alguém chegasse para você e lhe perguntasse: o que você quer ganhar? Muito dinheiro ou muita sabedoria? E então, qual seria sua escolha? O que você iria escolher, o dinheiro ou a inteligência (ou sabedoria)?
Deus, lá atrás, quase 1.000 anos antes de Jesus, fez uma pergunta parecida para Salomão: o que você quer que eu lhe dê? Está registrado assim:
Em Gibeom o Senhor apareceu a Salomão num sonho, à noite, e lhe disse: “Peça-me o que quiser, e eu lhe darei”. 1 Reis 3:5
Salomão poderia ter pedido qualquer coisa. Qualquer C-O-I-S-A ! Afinal, Deus não disse, ou isso ou aquilo, Ele disse peça o que você quiser! E Salomão escolher a sabedoria, que pode ser considerada um misto de conhecimento, inteligência, perspicácia, intuição, bom senso, discernimento e capacidade de análise e julgamento, tudo junto!
Sabia que é possível ficar mais inteligente do que você já é? Leia: Dicas práticas e úteis para ficar mais inteligente!
Daí Deus disse, já que você pediu sabedoria, e não riquezas, fama, a morte de seus inimigos, eu vou lhe dar muita sabedoria e ainda tudo o que você não pediu, porque aquele pedido agradou ao Senhor.
Mas, e hoje? Será que nós imitaríamos Salomão e repetiríamos sua escolha, optando pela sabedoria? Se você tivesse diante de si o Senhor Todo-poderoso aguardando sua resposta, o que você iria escolher?
Mas, antes de saber sua resposta, eu quero lhe contar uma história. Isso mesmo, senta que lá vem história… risos
Foi assim: era uma vez (sempre quis dizer isso). Ok, vamos lá, agora é sério, e ela aconteceu de verdade, lá numa cidadezinha no Norte de Mato Grosso, chamada Nova Monte Verde, onde eu morei no começo do século XXI. Estamos ficando velhos, hein?
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Lá, naquela cidadezinha, havia uma festa todo ano, chamada de ExpoVerde, e nela havia várias atrações, atrações essas que não sei detalhar porque eu nunca participei dela por pura falta de interesse.
E nessa festa sempre havia uma espécie de rifa ou sorteio, não sei ao certo. Num daqueles anos em que eu morei lá, havia como prêmios um Uno zero km e uma TV nova.
E justo nesse ano a sorte privilegiou famílias pobres que moravam no assentamento rural do município. Até a própria população ficou satisfeita com o resultado do sorteio, porque os prêmios foram para pessoas que realmente precisavam.
Todavia, como você deve estar pensando, o que uma família pobre de um assentamento rural que não contava com infra-estrutura básica na época, sequer energia elétrica e estradas em bom estado, fariam com esses prêmios?
O que recebeu a TV a vendeu e comprou com o dinheiro uma vaca amojada (prenhe) e, um ano depois, já tinha a vaca, um bezerro e leite para suas necessidades básicas. Depois disso, não soube mais dele.
E o que recebeu o carro, o que fez? Ainda na festa, ele recebeu uma proposta de venda do veículo, e nem pegaria o carro, mas já poderia receber seu valor em dinheiro.
E, adivinhe o que ele fez: recusou. Isso mesmo, ele não aceitou a proposta, argumentando que nunca tinha possuído um carro, que precisava vir do assentamento pra cidade, 40 km de estrada de terra esburacada, já pensou? E detalhe, nem saber dirigir direito ele sabia.
Algum tempo depois começaram a acontecer as coisas que você, aí de frente à tela, já deve estar imaginando: ele caiu com o carro em valas e amassou bem a lateral do carro. Sem manutenção, o carro começou a dar problemas até que se tornou imprestável para ele.
Eu mesmo o vi andando pela cidade com o carro bastante amassado, barulhento e sujo algumas vezes, carregando toda sua família nele. Talvez ele se sentisse o máximo, mas muitos na cidade o viam como um tolo que jogava dinheiro fora.
Por fim, ele acabou se desfazendo do carro por uma fração do valor e aquilo que era para ter sido uma bênção em sua vida, acabou sendo uma grande oportunidade desperdiçada. E quantos não são assim, não é mesmo?
Quando eu morei lá, trabalhei na prefeitura. E lá, na prefeitura, vi a então Secretária de Ação Social comentando a situação desse homem que havia ganho o carro: após um tempo lá estava ele novamente na prefeitura pedindo cesta-básica para ajudar a sustentar a família.
Que fim triste para quem teve uma oportunidade de ouro nas mãos e a jogou na lata do lixo!
Afinal, quem foi mais inteligente e visionário em relação ao futuro? O que ganhou a TV ou o que ganhou o carro? Qual o seu veredicto?
Logo, você pode perceber que muito mais importante do que aquilo que acontece conosco é o que fazemos e como reagimos ao que acontece em nossas vidas.
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E, para finalizar, sua escolha (dinheiro x sabedoria) seria diferente se eu não tivesse contado a história (real) dos pais de família sorteados?
Reflita nisso e tente aplicar o que você aprendeu aqui em sua vida. Você pode ser alguém em situação melhor no futuro!
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Deus o abençoe.
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Gosto muito de seus artigos, vêm sempre a nos abençoar e fazer-nos refletir. Aqui onde moro, Maceió-AL, aconteceu algo parecido agora no final do ano passado, logo ainda não sei o resultado final, mas uma senhora muito humilde, financeiramente falando, ganhou um carro zero em um supermercado aqui próximo e lhe foi oferecido um bom dinheiro para não levar o carro e ela o recusou, acho que a história vai se repetir... Grande abraço e continue firme nos posts ?.
pois é, Lemuel... isso que é triste né...
eu escrevi a história justamente para alertar e abrir os olhos para que outros possam aprender - e evitar - erros banais como esses!
e muito obg por comentar! são comentários assim que nos estimular a continuar. Abs!
Estudo simples, mas que nos faz refletir bastante. Gostei muito.
obg, Cláudia!
Deus abençoe sua vida, abs!