E o Senhor trouxe sobre a terra um vento oriental todo aquele dia e toda aquela noite; quando amanheceu, o vento oriental tinha trazido os gafanhotos… Então se apressou Faraó em chamar a Moisés e a Arão… Então o Senhor fez soprar fortíssimo vento ocidental o qual levantou os gafanhotos e os lançou no Mar Vermelho; nem ainda um só gafanhoto restou em todo o território do Egito. (Ex 10.13, 16, 19.)
Observemos como, nos dias antigos, quando o Senhor lutava por Israel contra o cruel Faraó, os ventos operaram livramento; o que, aliás, tornamos a ver naquela grande demonstração do poder de Deus — o golpe final que Ele lançou contra o orgulhoso desafio do Egito.
Deve ter parecido a Israel uma coisa estranha e quase impiedosa verem-se cercados por tão grande hoste de perigos — pela frente, o mar a desafiá-los; de cada lado, os picos rochosos tirando-lhes toda esperança de fuga; sobre eles, como que a formar-se um furacão. Era como se o primeiro livramento tivesse vindo para posterior mente entregá-los a uma morte inevitável. Para completar o terror, ergueu-se o grito: os egípcios vêm vindo atrás de nós!
Quando parecia que haviam caído nas mãos do inimigo, então veio o glorioso triunfo. E vieram os ventos e afastaram as ondas, e os exércitos de Israel avançaram através da vereda aberta no grande leito do mar — tendo como abóbada protetora o amor de Deus.
De cada lado estavam as paredes de água, brilhando à luz da glória do Senhor; e acima deles soprava o forte vento. Assim foi por toda a noite; e quando, ao romper do dia seguinte, os últimos homens de Israel puseram o pé do outro lado do mar, o trabalho do vento estava terminado.
Então Israel cantou ao Senhor o cântico do vento que servira ao cumprimento da Sua Palavra.
“O inimigo dizia: Perseguirei, alcançarei, repartirei os despojos… Sopraste com o teu vento, o mar os cobriu: afundaram-se como chumbo em águas impetuosas.”
Um dia, pela grande misericórdia de Deus, nós também estaremos de pé sobre o mar de vidro, tendo nas mãos a harpa de Deus. Então cantaremos o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro: “Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações!” Então saberemos como os ventos fortes operaram nosso livramento.
Hoje vemos apenas o mistério da grande tristeza pela qual estamos passando; depois compreenderemos que o inimigo ameaça dor foi banido exatamente naquela noite de temor e pesar.
Agora olhamos apenas a perda; depois saberemos que a perda foi um golpe sobre aquele mal que estava ameaçando nos prender com seus grilhões.
Hoje estremecemos ante os ventos sibilantes e os trovões que rugem; mais tarde veremos que eles afastaram as águas da destrui ção e nos abriram o caminho para a terra da promessa. — Mark Guy Pearse
“Ele voa sobre as asas do vento.”
Este post faz parte de uma série de postagens devocionais que pretendo por em prática este ano, para abençoar meus leitores. Texto retirado de Mananciais no Deserto, de Lettie Cowman, Editora Betânia. Infelizmente, esgotado. Mas você pode ler uma versão online aqui, no GDrive.
Divulgação do blog Desafiando Limites.
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Em Deus há esperança... Valeu irmão!
amém, Vini, abs!