Tive uma revelação…

Antigamente, muitas pessoas tinham medo e receio de ir a vigílias, reuniões de oração e coisas similares, porque, quando se dizia que havia alguém que Deus usava e revelava a vida dos outros, quem estava em pecado corria longe… com medo de ser revelado que precisava se consertar e refazer seu concerto com Deus (sim, o primeiro é conserto e o segundo, concerto mesmo). Pecadores inveterados corriam dessas reuniões como o “diabo corre da cruz“, desculpe, mas o trocadilho foi inevitável… risos

Naquela época, havia um padrão: bênçãos eram reveladas especificamente, e pecados, genericamente. Eu mesmo já estive em reuniões de oração, temendo pelo pior, pois me sabia em erro, com um santo temor de estar na presença do Rei em trajes inapropriados. Muitas vezes, fui repreendido com amor e carinho, de uma forma tão marcante, que me sentia envergonhado em ser alvo do amor constrangedor de Deus. Não poucas vezes me perguntei: como Deus pode amar alguém como eu? Nunca consegui achar uma resposta satisfatória… parece que essa dúvida somente será esclarecida mesmo face-a-Face.

E qual tem sido o padrão, mais recentemente? A lógica se inverteu: as bênçãos são profetizadas genericamente e as condenações, especificamente. Muitas pregações revelativas têm sido encomendadas no balcão do capeta, e crescido na horta do 5º dos infernos, tendo apenas como objetivo afagar o ego dos “carentes de revelationism” (trocadilho com ilusionism – nota do autor).

Então, não é surpresa vermos salões de cultos de libertação cheios de pessoas amarradas às coisas terrenas, ávidas por receber mais um “passe” para entrar em uma nova dimensão, onde um carro melhor ou uma mansão ou, ainda, uma conta polpuda o aguarda… pessoas para quem o Céu perdeu a importância, e vão perder o bonde da salvação. Aliás, desceram os degraus da espiritualidade, e avançaram para o baixo espiritismo, regateando uma fé mercantilista e utilitarista.

Definitivamente, sacrificaram o que é Eterno no altar das vaidades, voltando, como porcos, a chafurdarem na lama do pecado, vendida como piscina de rejuvenecimento.

Aprofundando a espiritualidade com a teologia da prosperidade...

Senhor, até quando? Até quando veremos a tua casa ser antro de ladrões e salteadores, que vendem a fé e gastam a santidade, desgastando a imagem da tua Noiva? Até quando o Senhor vai aturar isso?

Até quando veremos púlpitos se transformarem em pocilgas, vendo porcos pregando e bodes aplaudindo?

Maranata, Senhor!

 

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Wallace

Just another little servant of the Lord Jesus Christ. Apenas mais um pequeno servo do Senhor Jesus Cristo. Editor do blog Desafiando Limites (https://wallysou.com). Crítico do cristianismo evangélico da prosperidade e pensador cristão amador.

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Blog Comments

:) Opa! Desculpa a demora em responder…

Foi no Link: http://waltercunha.com/blog/index.php/2010/06/24/

O texto não tem exatamente haver com o assunto deste post sobre revelação, mas me serviu de motivação e referência (para os concursos), justamente por ser a experiência de um outro servo do Senhor.

[Tinha escrito um texto imenso aqui, mas apaguei. Prefiro te mandar uma MP, até por estar fora do assunto.]

E pra finalizar, quando falei de Habacuque, foi por causa da expressão final do seu post que lembra a mesma de Habacuque 2:1-3: "Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! e não salvarás?"

opa, blz.

pode entrar em contato, fico aguardando.

[ ]s

Wallace! A paz do Senhor Jesus!

Você me lembrou agora de Habacuque*: "Senhor, até quando?" E esse é o clamor de todos quantos amam ao Senhor e a sua justiça, e não suportam mais ver as coisas como estão. O pobre oprimido, o falso "evangelho" da prosperidade, a falta de amor dos últimos dias… A resposta do Senhor, assim como no livro de Habacuque, vem em Apocalipse: 22: 11 e 12. "Aquele que é santo, santifique-se ainda. … Eis que cedo venho, para dar a cada um segundo as suas obras" (Não estou com a Bíblia aqui, por isso estou parafraseando os textos). Maranata! Ora vem Senhor Jesus!

* Lembro de um texto seu sobre concursos que você cita uma experiência pessoal com o Senhor em Habacuque. Espero poder te escrever em breve pra falar mais sobre isso.

olá, Anderson, apz.

obg por seu comentário e feedback.

não estou me recordando desse texto sobre concurso onde menciono Habacuque… pode me reavivar a memória, por favor?

gde abço.

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=o)

Felfizmente um dia os porcos serão lançados no precipício. Quanto aos bodes… bem, Os bodes tambem!

Certamente eles dirão: Curamos em seu nome Senhor! Falamos em linguas!

Profeeetiiiizzzzaaaaaaaaaaaaaaa……

Quão grande é o abismo para aqueles que transformaram a verdade de Deus em mentiras, (teologia da prosperidade?) e honram mais as criaturas que o Criador que é bendito para sempre.

Tudo passa: o carro passa, a grana passa, a "beleza" passa, a casa passa, a roupa bonita passa, isto é, a passadeira passa a roupa bonita que também passa.

Não é possível que os porcos e os bodes também não passarão! Nos abatedouros eles passam. E como passam! Eu sou testemunha disso, quando em vez tem um pedacinho deles no meu prato. Entretanto, este porco é gostooooso, mais aqueles que Wallyson se refere no blog, esses não dá pra engolir. Sou ovelha gente! Como ovelha não gosto desta carne de porco, me faz mal, me causa repulsa e tenho fugido delas como o diabo "foge da cruz", desculpe, mas foi inevitável!.

Ovelhas, "bodeadas", ou melhor, metidas a bodes aceitam. Pensando bem, nem os bodes gostam desta carne de porco. O alimento deles é outro!

Noentanto, estas "ovelhas" comem. Na verdade elas não comem esta carne de porco, pior, elas comem o que estes porcos vomitam, saem satisfeitas…., tenho visto muitas delas por aí, mas, engraçado, elas estão sempre com sede e com fome, querendo mais.

Ah! Se elas comessem da comida e bebessem da água que Jesus tem para dar, nunca mais teriam fome e nem sede, pois, jorram para a vida eterna.

Contraditoriamente aquela comida correm pelos ralos, vão parar no esgoto e depois em um precipício qualquer. Como disse, tudo passa….

Olá, agradecemos sua visita e seu comentário. Sua opinião enriquece a discussão e é importante para nós, obrigado!