Seriam compatíveis o Cristianismo e o Espiritismo?

a possibilidade tem que refletir a realidade

Este post é motivado por uma discussão que percorreu os comentários do post Nosso Lar ou Nosso Engano? (nosso segundo post em número de comentários), e são um contraponto aos interessantes argumentos do sr. Alberto J. Azevedo, que os assinou. Em primeiro lugar, antes de partir para os finalmentes, quero esclarecer alguns pontos:

  1. neste post não vou entrar em juízo de valor sobre se um é melhor do que outro, se um é errado e o outro é certo, mas apenas me debruçar sobre se ambos são compatíveis e opções válidas ao mesmo tempo, ou seja, um E outro, ou se são mutuamente excludentes, ou seja, um OU outro;
  2. não quero denegrir a religião de ninguém, mas apenas enfocar aspectos que podem ser verificáveis por qualquer pessoa que queira estudá-los, e chegar a uma conclusão sensata diante dos fatos;
  3. tenho amigos espíritas, e me dou bem com eles, e de forma alguma deixo que nossas divergências religiosas ou teológicas sejam motivo para que nosso relacionamento, seja profissional ou outro qualquer seja prejudicado por isso;
  4. os trechos copiados dos comentários do sr. Alberto serão “ipsi literis“, sem nenhuma edição de minha parte, para preservar a originalidade do que ele disse sendo, inclusive, passível de verificação no post onde ele comentou;
  5. admiro o trabalho de caridade levado a termo por espíritas, e este post não tem intenção de demovê-los disso, ou de condenar seus atos;
  6. a análise que se fará será puramente no campo das ideias, sem qualquer intenção de denegrir a imagem, seja de pessoas ou instituições.

Feitas essas considerações iniciais, passemos a analisar e comentar os argumentos do sr. Alberto, lembrando que não faremos juízo de valor sobre se o espiritismo é uma opção melhor ou pior do que o cristianismo, mas apenas se existe a possibilidade de abraçar as duas opções ao mesmo tempo. Em meu entender, não é possível seguir a ambas concomitantemente, mas vou me eximir de dizer qual delas deve ser a opção escolhida pelo leitor, deixando que ele deve escolher uma delas, se quiser desfrutar do máximo que cada uma oferece a seus seguidores. (vou dar um break em respeito aos leitores que não quiserem ler esse post e, portanto, se desejarem continuar a leitura, cliquem em Leia mais…)

Para contextualizar, o sr. Alberto advoga que Cristianismo e Espiritismo podem ser adotados AO MESMO TEMPO, enquanto eu afirmo que podem ser adotados, mas NÃO ao mesmo tempo, porque incompatíveis mas, reitero, não estou fazendo, neste post, juízo de valor sobre as opções propostas.

Alegação 1: Espiritismo = Cristianismo + Alguma coisa

1- Espiritismo = Cristinanismo + Alguma coisa. Não faça afirmações falsas. O espiritismo é baseado nos ensinamentos de Jesus + Ensinamentos dos Espiritos. O Espiritismo seria o Consolador Prometido, mencionado por Jesus. Como já percebi que você é evangélico e não católico, vou direcionar o tema nesse sentido.

No meu entender, que conheço AMBAS as religiões, por já ter REALMENTE frequentado (não somente lido a respeito) AMBAS as vertentes. Bom, no meu entender, o Espiritismo e a Doutrina evangélica são baseados quase nos mesmos ensinamentos mas com conclusões diferentes. Na verdade bem essas que você citou. Os evangélicos interpretam certas passagens como a de Nicodemos, literalmente, justificando o batismo, e os espiritas interpretam isso como uma menção a reencarnação. Claro que usando palavras que ele TEORICAMENTE podia entender, mas ainda assim, pelo menos pra mim, me parece uma explicação mais pláusivel.

Refutação 1: Espiritismo # Cristianismo

Espiritismo é uma coisa, Cristianismo é outra, e não sou [apenas] eu quem diz isso, senão vejamos:

Observe o que pensa um estudioso espírita, Carlos Embassahy, que assim se pronuncia sobre o tema: “Nem a Bíblia prova coisa nenhuma, nem temos a Bíblia como probante. [O espiritismo] não rodopia junto à Bíblia. Mas a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome“. in EMBASSAHY, Carlos. À margem do espiritismo. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, p. 214, 227 (citação retirada daqui).

Da citação acima depreende-se que Cristianismo e Espiritismo são coisas distintas, e quem quer colocá-los em pé de igualdade – no sentido de serem semelhantes, intercambiáveis – comete um equívoco básico por não conhecer a fundo ou um ou outro. O cerne do cristianismo são os ensinos de Jesus, tal como expressos no Novo Testamento, e ainda os do Antigo Testamento que lhe possam ser contextualizados, ao passo que o Espiritismo tem seu fundamento nos ensinos dos espíritos, embora capte alguma coisa dos evangelhos.

Existem discordâncias e divergências entre ambos que são irreconciliáveis, logo o seguidor que se advoga abraçar as duas vertentes terá que optar por um ou outro para seguir seu caminho à plenitude daquilo que escolheu, ou ficará eternamente na encruzilhada da dúvida, sem desfrutar do máximo que cada um alega oferecer.

O Espiritismo não é o Consolador prometido

A vinda do Consolador foi uma promessa feita por Jesus que se cumpriu no dia de Pentecostes, conforme se verifica por meio da leitura deste texto:

Certa ocasião, enquanto comia com eles, deu-lhes esta ordem: “Não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa de meu Pai, da qual lhes falei. Pois João batizou com água, mas dentro de poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo”. Atos 1.4, 5

Chegando o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. […] Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava. Atos 2.1, 2, 4

Em que pese o Espiritismo avocar para si ser O Consolador Prometido, tal afirmação não se sustenta simplesmente pelo fato de que o Espírito Santo, que é o Consolador (Jo 14.26 “mas o Consolador, o Espírito Santo”) veio algumas semanas após a ressurreição de Jesus, e não no século XIX, quando ele publicou suas obras que lhe deram o cognome de codificador do Espiritismo.

Nascer de novo não é o mesmo que batismo

Embora possa estar relacionado ao novo nascimento, o batismo é apenas uma figura de algo intangível, que é a conversão do indivíduo, do reino das trevas para o Reino da Luz ou, como também é conhecido “sair do mundo”. O fato de alguém se batizar não significa, necessariamente, que tal pessoa “nasceu de novo”, embora o contrário possa ser verdadeiro. O que vai dizer se alguém nasceu de novo não é o fato de ter sido batizado, mas se vive uma nova vida, pautada nos ensinos de Jesus.

Alegação 2: Fé cega e outras acusações

Não vou me deter nesse tópico, porque foge ao escopo do post, que é apontar as diferenças entre ambos, e não validar um ou outro.

Alegação 3: Espiritismo é evolução do Cristianismo

Mas volto a dizer, o Espiritismo não é incompativel com o cristianismo, pode ser uma evolução deste, assim como a doutrina evangélica. Se você afirmar que o espiritismo é incompativel com o cristianismo, automaticamente esta afirmando que a doutrina evangélica e até mesmo a católica também são. São doutrinas baseadas nos mesmos ensinamentos com INTERPRETAÇÕES DIFERENTES DOS MESMOS TEXTOS. Só isso, nada mais.

Refutação 2: Espiritismo NÃO é evolução do Cristianismo

Conforme já foi citado, a afirmação de similaridade entre ambos não é tese aceita entre os círculos de pensadores espíritas, em que pese essa ideia ser, aparentemente, difundida entre os leigos (que não são não líderes) e simpatizantes. Para ser evolução, o mínimo que se poderia esperar é que compartilhasse alguns pontos básicos em comum, quais sejam:

  1. origem e base da crença;
  2. ensinamentos centrais;
  3. similaridade de atuação;
  4. ausência de confronto de ideias chave, em mão-dupla (indo e voltando);
  5. coexistência curta, onde a forma mais evoluída suplanta a menos involuída.

Tomando por base esses rústicos aspectos, podemos chegar à conclusão de que o Espiritismo NÃO é evolução do Cristianismo, e também que o Cristianismo não pode se avocar como evolução do Judaísmo. Para ser honesto, o Espiritismo, se quer ser considerado como evolução de algo, estaria muito mais próximo da crença oriental do “karma” do que da ressurreição cristã.

Algumas crenças católicas e evangélicas são, de fato, incompatíveis

Sim, Alberto, é verdade: existem alguns pontos na doutrina católica que se chocam com a doutrina evangélica, e nós ratificamos esse conflito porque nos arvoramos em uma interpretação mais “pura”, digamos assim, da Bíblia, enquanto os católicos optam por se utilizar de outras fontes para fundamentar seus ensinos. Todavia, isso não me impede de ter boas relações com amigos católicos, tanto dentro como fora do ambiente virtual e, dentro dos limites de discordância salutar, com espíritas também.

Alegação 4: É possível ser cristão e espírita ao mesmo tempo

3- Discordo de você, quando você diz que não se pode fazer as duas escolhas. Existe sim um caminho do meio, que gosto de chamar de caminho do equilibrio. Sei que você se ofendeu mas na doutrina espirita também existem fanáticos, e eles me irritam, tanto quanto qualquer outro tipo de fanático. Acredite existem pessoas na doutrina espirita que são contra a comemoração do Natal com a figura do Papai Noel!

Como frequentei as duas religiões não só essas, mais a católica e a evangélica quando eu era pequeno, consegui extrair o melhor de cada uma e hoje sigo ambas com o que elas me oferecem de melhor.

Refutação 3: Para desfrutar do melhor de cada uma, é necessário integrar-se plenamente a uma delas

Não, Alberto, não é possível ser cristão e espírita ao mesmo tempo. Isso não é uma possibilidade viável para alguém sensato e racional, e não estou dizendo isso no intuito de chamá-lo de irracional por ser espírita, mas estou querendo dizer que, ao optar por seguir as duas coisas você está abrindo mão daquilo que elas oferecem, em tese, de melhor aos seus seguidores. Existem conflitos de ordem teológica e filosófica entre ambas que não podem ser ignorados, como você fez, a pretexto de unir as duas vertentes.

Todavia, reconheço que certos princípios éticos e morais foram sim inseridos e incorporados pelo Espiritismo, oriundos do Cristianismo e, confesso, a caridade propagada por espíritas chega mesmo a fazer sombra, quando não ultrapassar, a solidariedade que observo – ou deixo de observar – entre meus patrícios de fé. Mas, não se engane, existem muitas obras de caridade cristãs (católicas e evangélicas), mas que não são propagadas e, por isso, passam despercebidas pela sociedade.

Ao afirmar que há incompatibilidade de teologia e filosofia entre eles, não nego nem ignoro que um espírita, como você mesmo diz, possa seguir ensinamentos ético-morais cristãos. Entretanto, da mesma forma que um simples batismo sem o consórcio da fé em Cristo não faz de uma pessoa um cristão de fato, embora o possa do ponto de vista sociológico, seguir certos princípios cristãos não faz de alguém um cristão, da mesma forma que um homem que vive em uma garagem não se torna um veículo.

Ser ou não ser? Espírita ou Cristão: eis a questão

Para concluir o raciocínio, sobre a incompatibilidade de opção simultânea, vou elencar aqui os pontos irreconciliáveis que vão deixar claro que o interessado em seguir uma das duas opções disponíveis no mercado religioso, a saber: Espiritismo e Cristianismo, em determinado ponto de sua caminhada, vai acabar tendo que optar por uma delas para avançar em seu caminho. E foi justamente isso, Alberto, que você fez! Você é um espírita, e não um cristão, mesmo tendo elementos ético-morais cristãos em sua conduta pessoal.

Observe porque ou se é espírita ou se é cristão, e quem diz que é espírita e cristão ao mesmo tempo, na verdade, não é nem uma coisa nem outra:

1. Reencarnação e Ressurreição não são a mesma coisa

Embora os espíritas queiram dizer que a ressurreição da Bíblia é a reencarnação do espiritismo, as duas são coisas distintas, se for analisar o que a Bíblia diz sobre ressurreição e o que o espiritismo diz sobre reencarnação. Em alguns pontos, essas duas ideias se chocam frontalmente, e há, necessariamente, que se optar por uma delas, pois ambas são incompatíveis.

2. Salvação pelas obras e salvação pela graça

A máxima do espiritismo [kardecista, pelo menos] é que, sem caridade, não há salvação. Já o evangelho afirma, de forma peremptória: Pela graças sois salvos, por meio da fé. Não das obras, cfe. Ef 2.8. Ou seja, um espírita crê que sua salvação vai advir de sua conduta e obras em vida, enquanto o cristão deve saber que sua salvação foi conquistada na cruz, através da morte expiatória (substituta) de Jesus. Ou uma coisa, ou outra, mas nunca ambas ao mesmo tempo.

3. Estado final post mortem

Intimamente relacionado ao tema Reencarnação x Ressurreição, o destino final do ser humano é tratado de forma diferente e antagônica por Espiritismo e Cristianismo, embora ambos defendam a imortalidade da alma. Enquanto o primeiro assevera que o destino da alma após a morte é composto de uma série infindável ou inumerável de reencarnações, que seriam uma espécie de “estágios de purificação espiritual”, que levariam o espírito (ou alma) a sucessivas evoluções (espera-se), o segundo afirma categoricamente que após a morte segue-se o juízo (Hb 9.27), e definido se o candidato seguirá ao Céu (paraíso) ou descerá para a condenação eterna (inferno).

4. Fonte dos ensinos

Como bem disse Carlos Embassahy (ou Imbassahy), a origem dos ensinos espíritas são os espíritos (leia a Refutação 1), enquanto que a origem dos ensinos cristãos é a Bíblia, notadamente o Novo Testamento, com ênfase nos 4 Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João). Sim, é verdade que o Espiritismo incorporou elementos cristãos em suas crenças, mas as adaptou e moldou de acordo com sua interpretação própria, espiritualizando-as ou descristianizando-as. As passagens bíblicas usadas pelo espiritismo podem ser as mesmas, mas as conclusões não, e isso reforça a tese de que espiritismo é uma coisa, cristianismo outra.

Conclusão

O leitor sensato e honesto vai verificar que, em nenhum momento, quis dizer que tal opção é melhor do que outra, mas me detive a demonstrar que são DIFERENTES e, em alguns pontos, contrárias. Pode ser que, em algum ponto, alguém entenda que quis, ainda que inconscientemente, “puxar a brasa para minha sardinha”. Se ocorreu, desculpe, pois não foi intencional. A intenção mesmo era provar que, sem entrar no mérito da escolha, para que alguém venha a desfrutar o máximo do que cada uma das opções oferece é preciso se entregar de corpo e alma a ela, seja A ou B.

No mais, desejo agradecer sua atenção, independentemente de sua opção religiosa.

Que Deus o abençoe, em Cristo.

Desafiando os limites das escolhas.

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Wallace

Just another little servant of the Lord Jesus Christ. Apenas mais um pequeno servo do Senhor Jesus Cristo. Editor do blog Desafiando Limites (https://wallysou.com). Crítico do cristianismo evangélico da prosperidade e pensador cristão amador.

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  • Livros devem ser lidos e interpretados com "reservas", tendo também como referência o tempo e quem os escreveram.
    Fico intrigado com essas discussões sobre religião. Portanto, para resumir: Jesus Cristo não inventou o cristianismo, Bhuda não inventou o budismo. Quem convencionou, dessas formas, foram os homens que os sucederam. Os "ismos" foram criados pelo homem, sendo assim, passíveis de falhas. Não acredito que o Espiritismo seja a evolução do Cristianismo. No meu ponto de vista apenas são focadas questões mais aprofundadas que são perfeitamente inteligíveis para pessoas do presente século. Tal como o Velho Testamento era compreensível para pessoas de seu tempo. Acredito que antes de se criticar uma doutrina que vai além da religião (já que o Espiritismo é formado pelo tripé indissolúvel: filosofia, religião e ciência) deva-se conhecer as suas obras básicas (que são 05 livros). Tal como devemos conhecer a Bíblia (com os seus evangelhos).

    • como já disse no artigo, Eduardo, eu não emiti juízo de valor opinando quem ou qual era melhor, apenas que são diferentes. e, por questão de lógica, se são diferentes, um deles está certo e o outro errado, ou então ambos errados, mas nunca ambos igualmente certos. abs,

  • não o espiritismo não tem nada a ver com o cristianismo, toda fé cristã se baseia na crença de que Jesus é o único Filho de Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria , padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu a mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos Céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e mortos. o cristianismo prega também a ressurreição da carne sendo que o espiritismo não acredita nem que Jesus seja filho de Deus muito menos que ressuscitou,
    A palavra CRISTO significa O Ungido. Os seguidores de Jesus são chamados de cristãos porque acreditam que Jesus é o Cristo, ou Messias, sobre quem falam as profecias da Tanakh (que os cristãos conhecem como Antigo Testamento),sendo assim qualquer crença que não reconhece a divindade de Jesus não pode ser considerado cristã.

    • Prezado Sr. Ricardo, faltou apenas você mencionar que o Cristianismo do qual você se refere se originou do credo nicênico e de Constantinopla do século IV d.C.,dois grandes concílios ecumênicos da igreja cristã que tentaram explicar muitos dos pontos ainda obscuros sobre algumas questões contidas nas antigas escrituras, dentre eles a da natureza de Jesus. Logo, a pergunta que deve ser feita: estes entendimentos representam uma fiel compreensão da boa nova original do Cristo? São questões de interpretação. O Espiritismo cristão reconhece Jesus como sendo o Cristo ou Messias, mas esclarece questões sobre estes pontos obscuros sobre a sua real natureza. Abraços.

  • CONTINUA-Já meu pai quando ouviu as músicas de Umbanda saindo do meu celular ficou meio desconfiado e temeroso pois só conhecia os "pontos" da tenda de Umbanda dele mas com o tempo viu que as letras passavam umas mensagens boas e verdadeiras e começou a cantar e as vezes a "girar" também pelos corredores de nossa casa mais sem que mamãe o visse é lógico rsrsrsr.Meu pai sempre me falou" qualquer dia eu vou te levar lá na tenda pra você ver como é que é o nosso trabalho" mas sempre recusei porque nunca tive interesse em ir e mesmo ouvindo os "pontos" de mp3 não tenho interesse de ir a um terreiro atualmente, só as músicas da umbanda sem os rituais já me fazem um bem e elevam minha alma. De uns tempos pra cá estive com alguns problemas na vida e os guias de meu pai lá na tenda dele falaram "que era pra eu continuar indo em minha casa espírita porque lá era onde eu iria ser tratado melhor do problema" e realmente e nas palestras e no ambiente Espírita (Kardecista) em que me sinto melhor, mais atualmente minha mãe não entende esse meu gosto pela música da umbanda que estou passando a gostar mais do que as músicas do espiritismo.Consigo ate tirar certos ensinamentos dos versos das músicas da umbanda que são os mesmos ensinamentos do espiritismo. Num verso da música diz assim:

    - caboclo não tem caminho para caminhar.
    - caboclo não tem caminho para caminhar.
    -Caminha por cima da "folha" por baixo da "folha" em todo lugar.
    -Caminha por cima da "folha" por baixo da "folha" em todo lugar.

    Analisando atentamente a música de imediato uma alegria invadiu- me a alma por que percebi verdades incondicionais seja em qualquer religião nos lindos versos e voz dos cantores de Umbanda, vejam bem e parem para pensar um pouco:

    Sejam os "Anjos ou Santos do senhor" dos Católicos;
    Sejam os "Iluminados" do Budismo;
    Sejam os "Obreiros ou Espírito Santo" dos Evangélicos;
    Sejam os "Profetas ou Homens Santos" do Judaísmo ou Islamismo;
    Sejam os " Guias ou Pretos velhos ou Caboclos" do Candomblé ou Umbanda
    Sejam os " Benfeitores Espirituais ou Espíritos de Luz" da casa Espírita;

    TODOS ELES TRABALHAM AO LADO DE JESUS E SOBRE O COMANDO DE DEUS "EM TODO O LUGAR" como fala na música.Trabalham no "sétimo céu' dos católicos, ou na "Aruanda" dos umbandisdas, ou nos "planos superiores" dos espíritas" resumindo nos versos da música " CAMINHA POR CIMA DA FOLHA" nos vigiando e orando por nós e conduzindo nossos passos, atos e pensamentos na direção da única verdade que é DEUS. E " CAMINHA POR BAIXO DA FOLHA" traduzindo , trabalham no inferno ou purgatório dos católicos ou planos inferiores ou umbral dos espíritas, trabalham nos tirando da lama ou fogo em que nós próprios adentramos devido a nossos pecados e maus pensamentos que se transformaram em maus atos aos olhos de Deus. Depois que nós entendemos que somos culpados por aqueles atos pecaminosos e nos bate uma vontade verdadeira de se redimir, logo em seguida clamamos pela misericórdia divina e de imediato vem a mão amiga dos Caboclos, anjos, espíritos de luz não importando os nomes que damos a eles pois todos vem em nome Deus e de imediato nos tiram daquele Fogo ardente e apresentam-nos uma nova chance , um novo projeto para reparar nossos erros.
    Deus escreve certo por linhas tortas no grande livro da vida, e destina cada linha desse livro em separado a cada filho para que seja o senhor dessa linha, as vezes entendemos as linhas tortas que Deus separou ao nosso irmão, e entendemos o porquê dele ser daquele jeito e estar seguindo aquela religião seja ela Umbanda ou Budista ou Evangélica etc. E é melhor ainda quando ele consegue ler e entender a nossa linha torta seja ela católica ou espírita ou Islâmica etc. .E é melhor ainda quando os dois irmãos conseguem ler e entender as linhas tortas um do outro. E quando nós meus amigos entendermos todas as linhas tortas do grande livro da vida, Abençoado seja Deus Nosso Senhor, porque já fazemos parte do reino dele e podemos dizer “EU SOU filho de DEUS e que se faça como a sua vontade.
    Rahan.

    • prezado Rahan,

      observo que vc está sendo sincero, todavia já pensou que vc pode estar sinceramente errado?

      Deus te abençoe.

      abs,

  • Entenda meus queridos, o verdadeiro templo de Deus não é o altar dos Santos Católicos, não é o terreiro do Candomblé ou Umbanda ou nem mesmo a mesa de palestra na casa Espírita o verdadeiro templo esta esta dentro do coração de cada um de nós.Precisamos cultivar este templo com as boas lutas no lado do bem maior para com todos os seres viventes. Sigam a risca os exemplos de Jesus cristo porque ele foi o o modelo perfeito de "Ser" humano na TERRA. Não recrimine o seu irmão só porque ele vai de manhã a missa e de noite esta na palestra em uma casa espírita, se ele se sente melhor assim desse jeito não vá se tornar o seu algoz tirando-lhe a paz que tanto almeja.

    Estou passando por um fato curioso também no sentido de duplo culto ou religião, fui criado em bases Espíritas por influência de minha mãe por ela também ser espírita e ter sido abandonada em frente a uma casa espírita que era ao mesmo tempo orfanato, residindo neste local desde os 4 meses de idade ate a sua maioridade. Mais atualmente depois de ter lido alguns romances espíritas com temáticas negras ou seja africanas e todo o envolvimento desses povos no desenvolvimento do Brasil, passei a respeitar o culto deles.(Obs: só não gosto dos despachos que são feitos para prejudicar outrem isso vai depender de terreiro para terreiro, assim como também não gosto quando um irmão católico na missa fala mal ou pensa o mal de outro irmão pois isso pode ter ate mais efeito negativo do que algum despacho).Acho que não respeitava como devia o candomblé pelo fato de meu pai vir do terreiro e em certas noites acordar gritando dizendo que sonhou com isso ou com aquilo e ouvir minha mãe reclamar no dia seguinte " esse homem vai na macumba e depois fica vendo espírito a noite e gritando me acordando e me atrapalhando o sono", hoje graças a Deus ele arranjou uma terreiro ou "tenda" como ele chama onde isso não mais acontece mais, acho eu que a certa mediunidade que ele tinha ele mesmo o bloqueou e direcionou suas força para a pratica da política que ele tanto adora. Bem, meu pai se diz católico e devoto de santo Amaro tanto que o nome dele é "Amaro dos Santos" pelo fato dele ter nascido prematuro de 6 meses de gestação e isso num ambiente Rural e quando digo Rural é RURAL mesmo, isso lá no começo dos anos 60 desprovido de quase tudo naquele ambiente. Minha avó rezou com fervor a SANTO AMARO pra que meu pai não morresse ate chegar no hospital da cidade que era longe e hoje ele é um homem forte e feliz.Mais hoje eu entendo essa dupla religião de meu pai e de minha avó por já ter visitado o ambiente de "roça" onde eles viveram ate meados dos anos 70(a partir dessa década houve grande êxodo rural ),pois quando em momentos de dificuldade a igreja estava fechada a noite a população dessas áreas sempre recorriam aos "Guias" e Deuses africanos para resolver seus problemas.
    Tive que falar um pouco da religião da minha mãe e do meu pai para chegar ate este ponto e para que todos vocês tenham uma idéia melhor de minha problemática atualmente sobre ter duas religiões. Como eu disse no parágrafo acima passei a respeitar esses cultos a medida em que fui adquirindo mais conhecimentos sobre essas religiões de raízes na cultura negra. Comecei a baixar musicas MP3 dos chamados "pontos" dessa religião e tenho me sentindo muito bem ao ouvi-las, sentindo realmente no fundo de meu coração uma paz e harmonia ao ouvir os sons dos instrumentos e versos dessas cantigas. Minha mãe quando ouviu sair de meu aparelho de celular esses pontos falou "pare com essas músicas de espíritos atrasados isso atrai maus espíritos", tento explicar a ela sobre o conteúdo e livros espíritas que li atualmente sobre Umbanda e toda temática de "giras", "Ervas", "pontos' "Fumo"," palavras do guias" , "Águas de cheiro" etc, que aplicados com sabedoria e caridade limpam, protegem e renovam os indivíduos para uma vida mais voltada para o bem e para DEUS, mas ela não deu ouvidos. A partir daí comecei a entender que ate no espiritismo mesmo pregando o respeito pelas diversas religiões existiam espíritas com algum certo tipo de preconceito sobre as religiões dos negros.A casa espírita que frequento ainda esta muito ligada com a temática dos santos europeus e coisas do catolicismo, até os cânticos espíritas naquela casa tem uma entonação e melodias meio que "gregorianas".

  • Não sei porque perdi meu tempo lendo esse post. Mais uma matéria colocando frente a frente a crença dos evangélicos vs a dos espíritas. Quem é espírita, por convicção, sabe que são dois níveis de compreensão muito distantes um do outro. Um espírita querer debater com um evangélico e esperar que ele entenda sua linha de raciocínio é o mesmo que um PHD querer explicar uma teoria para um aluno da primeira série do primário. Não sei porque tem espírita que ainda perde tempo com esse tipo de debate.

    • 1. eu tb não sei... alguém apontou uma arma na sua cabeça e te obrigou a ler?

      2. se vc se acha tão superior (isso se chama self-selling, caso não saiba), pq não apresenta seus argumentos? eu não tenho nível intelectual suficiente para compreendê-los [ironia on/], mas alguns leitores duvidosos pode ser que tenham, e vc vai perder essa chance de se mostrar pra eles? vc não mostra pq não quer (preguiça, talvez?) ou pq não tem (desonestidade intelectual por dizer que tem sem efetivamente ter)?

      se é pq não quer, já mostra como é um mau representante do espiritismo, pq se as boas obras é que salvam, vc está fazendo uma péssima obra deixando as pessoas continuarem sendo enganadas por tipos desprezíveis e arrogantes como eu.

      de fato, se o espiritismo for verdade, vc é uma vergonha para ele e, entre vc e o Alberto como representantes do espiritismo, o Alberto pelo menos é decente para argumentar e debater, decência que lhe falta, pcpmente no respeito aos q divergem de vc.

      ps. me chamar de burro e ignorante não te fez um Einstein, viu \"sabichão\"? qq pessoa, minimante inteligente, vai verificar que meus argumentos não são \'primários\'. Já os seus...

      ps². obg por trazer novamente o post à relevância, e atrair mais pessoas para o debate e que, certamente, vai trazer mais pessoas à luz.

  • Se você realmente conhecesse o Espiritismo, como faz questão de afirmar, usaria como referência as suas obras básicas, codificadas por Allan Kardec a saber: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese; ao invés de uma obra de Carlos "Embassahy" (o correto é Imbassahy), posto que saberia que além das 5 obras citadas acima, para nós espíritas, todas as demais são complementares e suscetíveis a erros doutrinários.

    • Com certeza. Foi o que eu pensei quando li o post. Espiritismo é Allan Kardec. Confronte com a doutrina e aí poderemos fazer um estudo mais sensato e justo. Não adiante ficar citando outras obras, principalmente dessa tal de FEB, que, na maioria da vezes, só publica obras desqualificadas doutrinariamente falando. Nosso Lar = Obra de Ficção.

    • olá, Anelise, bom dia.

      de fato, eu não conheço tão bem o espiritismo, e nem me lembro de ter dito isso. apenas afirmei q conheço o suficiente para saber q são incompatíveis, é diferente.

      sobre o \"Embassahy\", retirei da citação original da fonte, pode conferir.

      sobre o q Embassahy argumentou, acredito q ele foi mais sincero, honesto e ousado do q a maioria dos espíritas, como vc. ele apenas enxergou o óbvio, e teve coragem suficiente para dizer isso: cristianismo e espiritismo são coisas diferentes e incompatíveis entre si.

      no mais, penso q os espíritas deveriam procurar conhecer mais aquilo q creem para comparar com o cristianismo e verem algo q é tão patente - e não estou dizendo q mudem de religião, mas apenas q conheçam melhor para poderem fazer um juízo de valor honesto e embasado.

      eu conheço bem o cristianismo, e é sobre isso q falo, e não estou - a priori - dizendo q o cristianismo é superior ao espiritismo, apenas q é diferente e q são incompatíveis.

      se vc conhecesse o cristianismo o suficiente, e usasse de honestidade na análise, tb concordaria comigo.

      abs, obg pela visita.

  • "não me cabe responder pela ICAR, mas afirmar que todas as Bíblias são derivadas das da ICAR é obviamente desconhecer o processo de tradução dos originais e de formação do cânon do NT".
    Wallysou, então me prove quais Bíblias não são derivadas da Bíblia original da ICAR, como foi o processo de formação do NT, quantos evangelhos existiam e como e porquê foi foram escolhidos os atuais evangelhos. Explicações coerentes, por favor.

    “ninguém é obrigado a ser cristão, nem é obrigado a permanecer cristão… como se pode ser prisioneiro de uma cela onde a porta não está trancada?”.
    Responda-me, por favor, não fuja: Seremos salvos pela fé no sangue de Jesus ou pelas obras independente da crença? Os muçulmanos serão salvos? Os budistas serão salvos? Ou somente os cristãos serão salvos?

    “Cristianismo é liberdade, não escravidão. Agora entendo seus conceitos errôneos sobre o Cristianismo e a Bíblia, pois vc não conhece aquilo que fala”.
    Eu não acredito que você não entendeu meus comentários até agora! Isto é incrível! É muita dissonância cognitiva para uma pessoa só!
    Wallysou, responda-me as perguntas acima, por favor.

  • Continuação:
    É um jogo psicológico que obriga a pessoa a abraçar o cristianismo, pois quem não estiver na graça não será salvo. Isto é obviamente aprisionador. A ICAR (Igreja Católica) foi a primeira instituição cristã, pois, antes, o cristianismo era somente uma filosofia de vida, e também foi a autora da primeira Bíblia, da qual todas as demais são derivadas. A ICAR criou os dogmas aprisionadores, e estes dogmas é que geram contradições. Visando poder e riquezas, a ICAR entrou em conluio com o Império Romano, pois este precisava de uma religião com uma proposta que fizesse o povo se sentir seguro no Império, isto é, mantendo a coesão do Império. Para satisfazer o Império e alcançar o seu lugar no poder, a ICAR mesclou a vida do MESTRE à do deus solar Mitra, dentre outros do panteão romano. O cristianismo absorveu elementos do mitraísmo e o dogma da salvação pelo sangue de Cristo foi criado. Este dogma foi o xeque-mate no mitraísmo e religiões pagãs, pois nunca antes nenhuma religião proclamara um salvador que resgatou os pecados do mundo através de sua morte, à guisa de um sacrifício animal, algo que já era tradição no mitraísmo e algumas religiões pagãs, inclusive no judaísmo, diga-se de passagem. Isto cativou os romanos, que se sentiram seguros mediante a absolvição de seus pecados e a garantia de salvação pela graça, entretanto, não imaginavam que isto os aprisionava e os tornava egoístas. A Bíblia foi criada e os dogmas aprisionadores foram inseridos nela, tornando-a instrumento básico para o aprisionamento consciencial e domínio de massa. Na época, a ICAR era a única religião cristã e por um bom tempo foi assim, ou seja, fora da Igreja (cristianismo; salvação pela graça) não havia salvação (ser católico = ser cristão). Isto trouxe muito poder e riquezas à ICAR, tornando-a um Império. Hoje, vemos as igrejas pentecostais e neopentecostais seguindo os passos da ICAR.

    * O Judaísmo também tem seus dogmas aprisionadores e a ICAR aproveitou muitos deles no Velho Testamento, diga-se de passagem.

    • não me cabe responder pela ICAR, mas afirmar que todas as Bíblias são derivadas das da ICAR é obviamente desconhecer o processo de tradução dos originais e de formação do cânon do NT.

      sobre o cristianismo ser aprisionador, é de se pensar mesmo... ninguém é obrigado a ser cristão, nem é obrigado a permanecer cristão... como se pode ser prisioneiro de uma cela onde a porta não está trancada?

      Jesus disse: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Jo 8.32

      Cristianismo é liberdade, não escravidão. Agora entendo seus conceitos errôneos sobre o Cristianismo e a Bíblia, pois vc não conhece aquilo que fala.

  • O NT tem contradições, mas em quantidade menor que o VT. Analisando o NT, a fim de levantar inconsistências, chega-se à conclusão geral de que o NT se subdivide em 2 grandes grupos antitéticos que estão sintetizados na salvação pela graça e na salvação pelas obras. A salvação pela graça diz que só será salvo quem aceitar Jesus como redentor dos pecados e a salvação pelas obras diz que só será salvo quem praticou o amor ao próximo (caridade/boas obras), indicando que será salvo quem merecer ser salvo. São 2 dogmas diametralmente opostos. O dogma da salvação pela graça subleva o amor ao próximo, pois afirma que quem tiver fé que o sangue de Jesus anulou seus pecados será irremediavelmente salvo, sem precisar de boas obras (amar o próximo). O dogma da salvação pelas obras subleva o dogma salvação pela graça, pois indica claramente que a caridade suplanta a fé, pois o julgamento será sobre as obras, não importando a fé, ou seja, cada um terá que fazer por merecer. Comparando a coerência entre ambos os dogmas antitéticos, observa-se que o dogma da salvação pelas obras tem mais solidez em função da lógica óbvia do merecimento. Esta contradição evidente entre estes grandes dogmas no NT evidencia manipulação para angariar e aprisionar prosélitos. Na comparação, nota-se que o dogma da salvação pelas obras não aprisiona ninguém, pois não força o prosélito a crer ou seguir fé alguma, apenas estimula a caridade, e isto não induz ninguém a se prender a qualquer crença ou religião. Por outro lado, é notório que o dogma da salvação pela graça visa angariar e aprisionar prosélitos a uma fé, pois incute a culpa e o medo na consciência da pessoa através da condenação ao sofrimento eterno para quem não é cristão.
    Continua...

  • O valor do amor ao próximo (boas obras/caridade) mais do que a tão pregada salvação pela graça:

    “Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me;estive na prisão, e fostes ver-me. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestiste;e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim” (Mateus 25:34-45).

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Wallace

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