a língua como ela é
O ouvido não experimenta as palavras como a língua experimenta a comida? Jó 12:11
Ao ler esse versículo, fiquei me perguntando o que isso significava: como assim o ouvido prova as palavras? Então, comecei a pensar em como a língua prova as comidas e, pesquisando, descobri que nossa língua é capaz de identificar corretamente os seguintes sabores: doce na ponta, azedo e salgado nas laterais e, finalmente, amargo no fim. Analisando dessa forma, ficou bem mais fácil entender o que a Palavra de Deus quer dizer, não é mesmo?
Mas, afinal, isso também quer dizer que as palavras possuem sabor? Essa pergunta, apesar de simples, não pode ser respondida tão facilmente. Ora, quem não ouviu ou disse palavras doces à pessoa amada? Ou quem já não reclamou que é difícil ouvir palavras amargas ou participar de uma conversa que azedou? Sim, as palavras têm sabor, mas quem os prova não é a língua, mas sim o ouvido.
E você me pergunta: e o que eu aprendo com isso? Várias e interessantes, diga-se de passagem, coisas. Quais?
Primeira: temos que ter muito cuidado com as palavras que proferimos. Dito de outra forma, poderia fizer que temos que escolher com cuidado as palavras que dizemos. Por quê? Simples. Se falarmos apenas palavras “doces” a alguém, o risco de essa pessoa ficar “diabética” é elevado. Sabia que um dos efeitos do diabetes é cegar? E é a mais pura verdade: palavras doces cegam mesmo. E o mesmo pode ser dito das palavras salgadas demais, causando hipertensão. As amargas causando depressão e as azedas, gastrites e úlceras.
Segunda: temos que aprender os momentos adequados para temperar as palavras que proferimos. Se não podemos falar apenas palavras bonitas (doces), nem só palavras duras (amargas), azedas ou salgadas, é preciso muita sabedoria para combinar esses sabores e ainda transmitir nossa mensagem. Infelizmente, o que mais vemos hoje são pessoas que transmitem monossílabos monossalutares, ou seja, de apenas um sabor. Se você quer se fazer entender, saiba se comunicar em mais de um sabor.
E, finalmente, terceira: temos que estar preparados para ouvir palavras de todo tipo, desde as mais amargas e azedas, passando pelas salgadas até aquelas melosas, que nos dizem somente para tentar nos enganar. Atualmente, é muito fácil ser pego em jogos de palavras por aquele que sabem fazer bom uso do vernáculo e, em tempos de eleição, a política está cheia desse tipo de gente que tem muita “papa” na língua, adocicando os ouvidos dos eleitores desatentos. É sempre assim: adoçam nas eleições, e deixam o amargo para depois que as urnas se abrem.
Caro leitor, quero deixá-lo com essas lições e dizer-lhe que pior do que ter que ouvir palavras amargas, azedas, salgadas ou doces, é ouvir palavras sem sabor algum. Então, quando for falar com alguém, saiba o que vai dizer, esteja preparado para o que vai ouvir mas, principalmente, não dê atenção a quem não diz nada com nada e cujas palavras são totalmente insossas, apenas a mais pura enrolação.
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