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2.1 Porque nosso Deus faz planos. Algumas pessoas se iludem afirmando que planejar não tem nada de espiritual, mas se Deus faz planos (Jr 29.11), por que nós também não podemos fazer? Quando você planeja de maneira adequada, o Espírito Santo lhe ajudará a descobrir quais são os planos de Deus para sua vida para que você possa experimentar a plenitude de Deus. Quem afirma que planejar não é algo bíblico ignora que Deus planejou a salvação da humanidade antes mesmo da criação do mundo (Ap 13.8). Portanto, devemos planejar em primeiro lugar para seguir o exemplo divino que nos mostra que Ele é um Deus que planeja e que podemos confiar no plano que Ele tem para nós.
2.2 Quem falha em planejar planeja falhar. Essa frase famosa é muito repetida por estudiosos do tema e, por isso, fiz questão de deixá-la registrada aqui para que todos percebam a importância do planejamento para o sucesso de uma organização, seja ela eclesiástica ou secular, uma igreja, faculdade, escola ou empresa. Dito isso, o melhor exemplo que posso trazer para ilustrar isso é a construção do Templo por Salomão. O sucesso da empreitada começou com Davi, seu pai, juntando o material necessário para a obra e entregando as plantas da futura construção (1 Cr 28.10-14; 29.1, 2). Salomão, inclusive, programou o abastecimento do palácio dividindo essa tarefa entre homens capazes, cada um responsável por um mês do ano (1 Rs 22-27)
2.3 Planejar traz liberdade. Existe um pensamento equivocado de que planejar engessa, trava as ações e reduz a flexibilidade dos líderes. É um conceito bem arraigado e muitos acreditam nele. Porém, a verdade é que é justamente o contrário: o planejamento traz liberdade. Mas, liberdade de quê? Liberdade para não precisar ficar dando atenção a coisas simples e nem a viver apagando incêndios, sendo levado pelas demandas alheias (Mc 6.31). E esse tempo pode ser utilizado para se dedicar a coisas realmente importantes e impactantes. Quando se tem um bom plano, o surgimento de um imprevisto não é motivo de desespero porque o líder já sabe e está preparado para fazer o que deve ser feito (Jo 6.5 e 6).
3.1 A diferença entre um bom e um mau planejamento. Nos dois subtópicos anteriores nós vimos o que é e também o que não é planejar, então entre planejar ou não, não nos resta opção. Porém, Jesus nos apresenta dois tipos de pessoas, uma que ouve suas palavras e as pratica e outra que, apesar de ouvir, não as coloca em prática (Mt 7.24-27). Nesses versículos Jesus está chamando nossa atenção para a qualidade do planejamento e de sua execução, pois um plano não pode ser bom se ele deixa de considerar elementos cruciais para o sucesso da empreitada tais como fonte dos recursos, custos envolvidos, possíveis atrasos no cronograma, mudanças que impactem a execução ou até mesmo sabotagem. Um planejamento deve levar tudo isso em conta para ser considerado bom.
3.2 Tipos de Planejamento. Existem várias ferramentas de auxílio ao planejamento que podem ser utilizadas pelo líder. Porém, dentre elas, vou utilizar a que o pastor Ebenézer Bittencourt, do Instituto Haggai Brasil, ensinou (disponível em http://bit.ly/circulo-planejamento). É o Círculo do Planejamento e ele tem início com a identificação da necessidade a ser atendida, qual é o objetivo pretendido, quais são os princípios que norteiam as ações, qual programa deve ser seguido para se chegar ao objetivo, quem vai fazer o que, quais são os recursos necessários, como as ações serão executadas e encerra-se avaliando se a necessidade foi atendida. Você percebe que o relato da Criação, em Gênesis, segue esse padrão (Gn 1.2-4, 7, 10)? No livro A Tríade do Tempo você também encontra um método simples e prático de se planejar.
3.3 Defina o que é Essencial. Uma das características de um bom planejamento é que ele foca no que, se executado, contribui decisivamente para alcançar os objetivos propostos. Definir o que é essencial a ser feito é, de forma simples, decidir o que não será feito, em primeiro lugar, o que em gerenciamento de projetos se chama de não-escopo (não faz parte do objetivo). Decidido o que não será feito, deve-se usar o tempo para se fazer aquilo que realmente tem impacto, direto ou indireto, no alcance dos objetivos. Entre fazer o que é bom e agradável mas não gera resultados e o que não é agradável de se fazer, mas é essencial para gerar resultados, qual será sua escolha? Neemias abraçou a tarefa de reconstruir os muros de Jerusalém e foi até o fim porque soube focar seus esforços no que realmente importava (Ne 4.6, 10, 13-15).
A vida se torna muito mais fácil quando você sabe essas três coisas simples: onde você está, onde você quer chegar e quais ações levarão levará você até lá. Para saber onde você está agora faça um diagnóstico, uma análise da sua situação atual. Não é difícil. O segundo passo é definir onde você quer chegar, qual é o seu objetivo de vida para os seus próximos dez, quinze ou vinte anos. Já que é o seu futuro que está em jogo, faça bem feito. E, por fim, defina o que você precisa fazer, qual caminho trilhar para chegar onde você quer e, por último e principalmente, comece a pôr em prática essas ações. Isso é planejar, antecipar o amanhã por meio das ações de hoje.
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