Leia a Parte I aqui
2.1 Descubra os dons deles. Um líder de verdade deve investir em seus colaboradores basicamente porque o seu sucesso depende deles. Por isso, um líder deve primar para que aqueles que fazem parte de sua equipe brilhem e se destaquem, como os Valentes de Davi (1 Cr 11.11-14). E uma das iniciativas primordiais na sua estratégia de liderança é descobrir quais são os dons e talentos dos integrantes de sua equipe. Ele deve descobrir quais são seus pontos fortes, o que eles fazem bem e como isso pode contribuir para elevar o nível da organização e de seus resultados. Uma organização, seja uma empresa ou uma igreja, nunca será mais forte do que a união e o compromisso de seus líderes com a missão que lhes foi confiada (1 Cr 11.6). Saber quais são seus dons é essencial para saber até onde eles podem ir ou mesmo além.
2.2 Desafie-os a irem mais longe. Especialistas em liderança afirmam que bons líderes são aqueles que levam seus liderados de um ponto A (onde eles estão) para um ponto B (onde eles querem chegar). Todavia, é possível dizer que líderes extraordinários como, por exemplo, Davi são capazes de inspirar e motivar seus liderados a realizarem coisas que ninguém imaginava ser possível realizar (1 Cr 11.16-19). Quando quis conquistar Jebus, que posteriormente veio a se chamar Jerusalém, Davi desafiou seus soldados a fazerem coisas que ninguém jamais havia feito antes (1 Sm 5.6-8) e que até hoje causa espanto aos leitores. Um líder de verdade sempre vai desafiar seus liderados procurando extrair o máximo deles.
2.3 O que é mais caro? Capacitar ou liderar um incompetente? Henry Ford, famoso por inventar o primeiro carro em série e baratear seu custo de modo que mais pessoas pudessem ter acesso ao seu primeiro automóvel, afirmou: só há uma coisa pior do que treinar colaboradores e eles partirem, é não treinar e eles ficarem. Por que um líder não investiria em tornar os membros de sua equipe melhores? Salomão era um líder que se preocupava com a qualificação de seus servos de modo que eles foram capazes de fazer instrumentos musicais (2 Cr 9.11), obras de artesanato (2 Cr 9.15-19) que eram inigualáveis dentro e fora de seu reino. A própria rainha de Sabá, acostumada com luxo e elegância, ficou impressionada ao ver a disciplina e a habilidade daqueles que serviam à mesa de Salomão (2 Cr 9.3,4).
3.1 Colocar pessoas erradas nos lugares certos. Muitas organizações enfrentam o seguinte dilema: quem deve preencher a vaga que está em aberto? Nas igrejas, a dificuldade se acentua à medida que a esmagadora maioria das tarefas é ocupada por voluntários. E, por isso, é comum acontecer de, na pressa de preencher uma vaga, pessoas erradas serem escolhidas. Ao participar de alguns cursos de liderança na LifeShape, uma organização voltada à formação de lideranças cristãs tanto no Brasil como nos EUA, aprendemos sobre o criterioso processo de escolha dos franqueados da Chick-fil-A, empresa mantenedora da LifeShape. Eles seguem um padrão rígido e não atropelam etapas. Paulo, em suas cartas, sempre destaca o cuidado ao escolher os líderes da igreja (At 20.28-30; 1 Tm 3.1-3; 2 Tm 2.2 e Tt 1.5-9).
3.2 Colocar pessoas certas nos lugares errados. Uma vez eu ouvi de um pastor que ele havia estragado um ótimo diácono. Sabe o que ele havia feito? Indicado esse diácono para ser presbítero. Com essa decisão apressada e equivocada, ele ganhou dois problemas: perdeu um ótimo diácono e ganhou presbítero fraco. Nas empresas é comum um empregado se destacar em uma função técnica e ser promovido a gerente sem ter essa vocação, caindo na mesma armadilha que aquele pastor me contou há vários anos. Outra armadilha muito comum é pensar que você vai segurar alguém talentoso oferecendo um cargo. Quando houve necessidade de pessoas para servir à mesa, os apóstolos disseram que outros fossem escolhidos para essa tarefa porque eles iriam se dedicar à oração e à Palavra (At 6.1-4).
3.3 Demorar a substituir pessoas. Durante um curso de liderança cujo palestrante era um pastor de uma grande igreja de Fortaleza, capital do Ceará, eu questionei qual havia sido seu maior erro enquanto líder e ele disse que o seu maior arrependimento foi ter demorado a substituir as pessoas que ele sabia que deveria substituir. Um pastor a quem admiro muito, ao lhe comunicar que um amigo seu estava afundando uma classe da Escola Dominical me respondeu assim: “as amizades eu conservo, mas a obra de Deus eu preservo”. E tirou ele da classe. Existe um ditado do mundo corporativo que também serve para a igreja: contrate devagar, dispense rápido. Davi, mesmo sendo rei, sofreu nas mãos de Joabe porque não conseguiu substituí-lo quando viu essa necessidade (2 Sm 19.3 e 1 Rs 2.5).
Muitas organizações não sobrevivem ao teste do tempo porque seus líderes pecam ao não darem prioridade à capacitação, ao desenvolvimento e à qualificação de seus liderados, causando um apagão na liderança. Por que a Igreja de Cristo continua forte mesmo passados 2.000 anos de sua fundação? Primeiro, porque Jesus priorizou o desenvolvimento dos primeiros líderes da igreja primitiva, os apóstolos. Em segundo lugar, porque temos o Espírito Santo que nos capacita a enfrentar os desafios do tempo presente. Que sigamos a ordem de Jesus para fazer discípulos (aprendizes) hoje e que os capacitemos a se tornarem multiplicadores (apóstolos) amanhã.
Próxima lição: LIÇÃO 10 – O LÍDER E O DESAFIO DE ENGAJAR AS PESSOAS
Escolhas: delicadas decisões Meu filho, se me ouvires e se obedeceres às minhas palavras, receberás…
imagem do vídeo linkado no final do post Adaptação e tradução parcial: Wallace Sousa, blog…
Leia a parte I clicando aqui II COMO SER UM LÍDER SERVIDOR 2.1 Ter paixão…
FUNDAMENTO: Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês…
Leia a parte I clicando aqui II ELEVE O NÍVEL DE SUA LIDERANÇA 2.1 Descobrindo…
FUNDAMENTO: Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e sê homem! 1…
Leave a Comment