regional Filhos no reinado-Parte 3

concluindo a reflexão sobre criação de filhos em uma época onde muitos pais perderam o referencial e o norte, trazendo à tona a discussão para possíveis saídas.

um excelente livro sobre o tema é: A Família do Cristão, Larry Christenson, da Ed. Betânia. Li e recomendo.

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Att.
Wally.
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http://wallysou.wordpress.com/

“Não desista de seus sonhos”
———- Mensagem encaminhada ———-
De: <redacaoregional@ig.com.br>
Data: 28 de janeiro de 2010 06:56
Assunto: [regional] Filhos no reinado-Parte 3
Para: regional@grupos.com.br

Quando fazer tudo não basta

Cada vez mais, pais têm procurado ajuda de profissionais, conselheiros ou quem possa socorrê-los para tratar de um comportamento que tem sido cada vez mais comum em crianças na mais tenra idade: a rebeldia, que muitas vezes se traduz em agressividade. Sem nenhuma causa aparente e sendo criados sob limites equilibrados, os filhos apresentam um comportamento, no mínimo, questionável, com gritos, socos, murros, palavrões e atitudes ferinas, sarcásticas e desafiadoras. [herança do pecado adâmico?]


Os motivos que justificam esse comportamento podem ser muitos, assim como a maneira em que a questão é tratada. Há aqueles que, num gesto de passividade ou por não saberem como agir, acreditam que tudo é normal, que é uma fase, e que logo passará. Há outros que, por medo, desconhecimento ou temendo perder a autoridade, acabam agindo com brutalidade e violência. [todo extremo é ruim]

O difícil é manter o equilíbrio nessas horas. Charles R. Swindoll, no seu livro Você e Seu Filho, orientação bíblica para pais que desejam criar filhos confiantes da infância à independência(United Press, SP, p. 98), tratando do assunto, afirma: “Deve haver bem-querer. Deve haver instrução. Deve haver um espírito de sensatez na administração da disciplina. É o que poderíamos chamar de disciplinar com dignidade.

Muitos, porém, podem questionar: “E quando fazemos todo o possível e nada parece acontecer, nada parece mudar? Pelo contrário, só piorar?” Segundo Neil T. Anderson e Steve Russo, no livro A Sedução dos Nossos Filhos(Ed. Betânia, BH/MG), há fatores espirituais envolvidos. Para eles, ingredientes como desenhos, filmes, livros, videogames e até currículos escolares, carregados de mensagens muito bem elaboradas, podem estar influenciando o coração e a mente das crianças. Esses ingredientes apresentam mensagens tendenciosas que levam as crianças a agir agressiva e violentamente. “Precisamos estar cientes da natureza espiritual do mundo em que vivemos. [não deixe de ler – e refletir – nossos post sobre a mensagem subliminar, e verá que as crianças e/ou adolescentes são alvo de boa parte dessas iniciativas]

Nossos filhos estão crescendo num mundo sedutor. Muitas das coisas que nos cercam são sutilmente influenciados pela Nova Era, pelo ocultismo e pelo satanismo. Precisamos definir estratégias para proteger nossos filhos de ataques espirituais e ajudá-los a resolver seus próprios conflitos espirituais”, afirmam.

Recuperando o reino perdido

O que fazer para recuperar a posição de autoridade? Como realmente impor limites equilibrados a fim de que a criança entenda quem realmente manda em casa? “A prevenção sempre foi o melhor remédio”, diz Susie Meire. “O ideal é que, desde cedo, se invista nos filhos, estabelecendo a eles limites, para que mais tarde, sejam maduros. Quanto mais cedo os pais investirem nos seus filhos, estabelecendo-lhes limites claros e equilibrados, mais cedo aprenderão até onde podem ir. Aprenderão a respeitar a si mesmos e aos outros. Tornar-se-ão adultos maduros, que saberão tomar suas decisões de maneira sábia e também administrarão seus problemas”. Ela diz ainda que muitos pais só percebem o problema quando os filhos já são adolescentes. “O primeiro passo”, sugere ela, “é a mudança de atitude”.
O passo seguinte, segundo ela, é a demonstração de amor. “O momento agora não é o do chicote, mas o do conselho”, explica Susie. Uma vez que muitos desses adolescentes foram criados sem limites ou com limites em demasia, eles se sentiram abandonados e menosprezados, como se ninguém ligasse para eles, pois tudo o que faziam não tinha a menor importância para os pais. Ela aconselha: “É o momento de os pais mostrarem a eles as conseqüências de suas escolhas”. [excelente frase]

O último passo apontado por Susie Meire é a procura por parte dos pais por ajuda de fora, particularmente de um profissional. “O adolescente, nesta fase, valoriza mais as palavras de um amigo do que a dos pais”, diz ela. E explica: “Na fase da adolescência, a tendência de ele se juntar ao grupo é muito grande, pois está à procura de sua identidade e de sua auto-afirmação. Ele quer saber o que o mundo e os outros pensam a seu respeito, e não os pais. A ajuda pode vir de profissionais ou de amigos de sua confiança, que lhe possam oferecer sábios e úteis conselhos”. [se as más companhias corrompem os bons costumes, as boas poderiam restaurá-los?]

Sm 46:10  Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus;
serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.

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Wallace

Just another little servant of the Lord Jesus Christ. Apenas mais um pequeno servo do Senhor Jesus Cristo. Editor do blog Desafiando Limites (https://wallysou.com). Crítico do cristianismo evangélico da prosperidade e pensador cristão amador.

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Blog Comments

Respondendo as perguntas:

Toda a nossa concupiscência é herança do pecado original, o que o torna um fator insuificiente para explicar qualquer situação particularmente destoante do normal.

E sem dúvida as boas companhias podem ajudar as pessoas. A luz ilumina as coisas conforme a proximidade. Quando damos uma simples olhada na vida de um santo é impressionante vermos como, em geral, havia muitos outros santos ao redor deles.

Finalmente, não nos esqueçamos do poder da oração de um pai pelo seu filho. Santa Mônica, que tanto chorou pelo seu Agostinho, bem o sabe.

obg, Luiz, por sua contribuição.

abs.

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