Meditando, hoje, em Hebreus 12.6, que diz:
Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho.
O chicote de Jeová
Me peguei a imaginar como um Deus amoroso açoitaria Seus filhos… açoite é chicote, não é? Diferentemente do hollywoodiano Indiana Jones, um chicote nas mãos de Jeová não causa suspiros na plateia, mas gemidos incontidos de desespero.
Todavia, ao ler o verso 10, tive um alento:
Porque aqueles [nossos pais], na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.
Ou seja, posso perceber, claramente, que nossos pais, mesmo nos amando e corrigindo, cometem enganos, erros e injustiças. Mas, Deus não. Ele nos corrige com um propósito, e Seu propósito é que sejamos aprovados, para compartilharmos de Sua santa presença.
O açoite de Deus, embora doído, como qualquer açoite, possui as seguintes características principais:
- Deus não nos açoita injustamente:
não se iluda, se você estiver ‘apanhando’ do Senhor, é porque tem coelho nesse mato! Deus não açoita ninguém injustamente. Claro, é preciso separar as coisas: prova é prova e castigo é castigo. Prova é quando você está sofrendo, mas há pecado envolvido. Já castigo é uma correção divina com o objetivo de levar o homem ao arrependimento. O tempo de duração do castigo é inversamente proporcional à vontade de se arrepender.
- Deus não nos açoita excessivamente:
é muito ouvir de pessoas que estão sofrendo: Deus, eu não aguento mais! Todavia, a Palavra de Deus é clara neste sentido: Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar. 1Co 10.13. Antes de se achar alvo de todas as flechas de Deus, saiba que Ele confia em seu potencial de superação, e somente o deixará em dificuldades até o limite de sua capacidade de resistência. Portanto, nada de desistir enquanto não chegar ao fim.
- Deus não nos açoita antecipadamente:
apesar de conhecer o futuro antes do presente, e saber de nossas inclinações pecaminosas, Deus não nos trata de acordo como nosso pecado merece. Ele não é um pai neurótico, que bate em um filho antes e depois diz que não é para furar o bolo com o dedo. Não, nosso Deus é misericordioso e tardio em se irar. Se há uma característica marcante no caráter de Deus, é a paciência. Ele é capaz de esperar um possível arrependimento antes de tomar as medidas corretivas necessárias. Se você estiver debaixo da correção divina, sabe que teve muito tempo para se arrepender e desperdiçou as chances repetidamente.
- Deus não nos açoita eternamente:
ainda que seja difícil suportar a correção de Deus, e pareça infinita enquanto dura, ela não é eterna, tem começo, tem meio, mas também tem fim. Nosso castigo deveria ser eterno, porque era isso que nosso pecado merecia, mas, graças a Deus, Alguém tomou nosso lugar debaixo do chicote divino.
Nosso castigo não pode ser eterno porque Deus achou um substituto para tomar nosso lugar:
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