Uma família feliz: Sonho ou Realidade?

Uma família feliz: Sonho ou Realidade?

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Por Raimundo Nonato, do blog Desafiando Limites.

“Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor. Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo” (Colossenses 3.20,21).

Sabe-se que uma família compreende marido, esposa e filhos. Usualmente chama-se de lar a casa que abriga uma família. Em termos de unidade, a família é a junção de todas as pessoas presentes, vivendo sob o mesmo teto, proteção ou dependência do dono da casa ou chefe da família. Na intimidade do lar, se comunicam, se amam, e se ajudam reciprocamente. Enfim vivem, crescem e se desenvolvem.

Todas as coisas existentes neste mundo tendem a passar com o tempo, acabam tendo o seu prazo de validade vencido. As organizações humanas, por mais sólidas que pareçam ser, tendem a se desestruturar com o passar dos anos. Isso é fato. A família, no entanto, foi estabelecida por Deus para permanecer unida e unida vencer as intempéries da vida.

Se o que se busca hoje é alcançar famílias bem estruturadas, construídas em bases sólidas, em meio a este mundo que se desintegra moralmente e cada instante, então é interessante que se busque o bom relacionamento entre os pais. A vida regular dos pais baseada em princípios bíblicos refletirá na vida de seus filhos, o que certamente trará a edificação de uma família sólida e que permanecerá unida e equilibrada, ainda que diante das maiores adversidades e dificuldades existentes.

Ora, sabe-se que a Palavra de Deus é o manual de elevadas regras e normas para educação e relacionamento dos filhos com seus respectivos pais e vice-versa. Através dos seus ensinos, pode-se viver de modo digno de Deus. Também sabemos que é prudente ter todo cuidado quando se trata de exageros no trato e relacionamento familiar, e as orientações bíblicas nos dão o norte para chegarmos ao porto seguro.

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Vivendo um bom relacionamento – pais e filhos.

Amizade sólida entre pais e filhos será sempre de extrema importante na formação da personalidade do indivíduo. O amor e respeito no lar ajudarão na obediência dos filhos aos pais, fortalecendo a relação cristã tão necessária e agradável ao Senhor. Em se tratando de relação entre pais e filhos, é importante que se diga que quando cada um agrada o outro, ambos agradam a Deus e cada um agrada a Deus quando busca o bem dos outros.

Certamente, os pais evidenciam amor aos filhos quando não lhes provocam a ira através de atos injustos, egoístas e violentos. Não lhes negando desejos sadios dentro daquilo que a situação financeira da família suporta, bem como não buscar os próprios interesses, em detrimento do desenvolvimento dos filhos. As ações equivocadas dos pais, neste quesito, poderão comprometer o futuro dos filhos.

Outro grave problema que se vê no relacionamento familiar é quando pais se comportam excessivamente permissivos no trato com seus filhos, especialmente quando crianças. Pais excessivamente permissivos dão aos filhos tudo que desejam, o que os leva a se transformarem em verdadeiros tiranos mirins, habituados desde a infância a dominar tudo e desrespeitar a todos. A disciplina recomendada pela Palavra de Deus está sempre ausente sem jamais ser aplicada (Pv 23.13; 23.23).

Ora, sabe-se que o verdadeiro amor jamais isenta a disciplina. Dar à criança o que ela precisa e o que lhe traz proveito e estímulo, ensinando-lhe o que é justo e proveitoso, despertará nela senso de integridade e responsabilidade, elemento indispensável na formação do caráter dos filhos hoje. E é responsabilidade dos pais cristãos criar os filhos no caminho do Senhor (Pv 9.9; 22.6), alimentando-os com a Palavra de Deus desde a infância até a maturidade. O termo está relacionado com “nutrir”, “tratar com carinho”, educando-os em tudo que concorre para o desenvolvimento moral do mesmo.

Aos pais compete admoestar, instruindo e advertindo os filhos contra tudo que sejam ações irregulares, avisando-os e ou censurando-os em todos os aspectos do ensino-aprendizagem, o que produzirá na criança consciência do que fazer positivamente e o que rejeitar em quaisquer situações. Uma criança bem instruída saberá, no tempo certo, tomar decisões acertadas para seu próprio bem. Observa-se com frequência repreensões feitas de forma brusca, ignorante e sem nenhum esclarecimento, o que causa muito prejuízo na relação, além de causar confusão, perplexidade e até irritação.

Os pais poderão expressar verdadeiro amor aos filhos ao permitirem ou restringirem, encorajarem ou repreenderem, quando agirem sabiamente, fazendo o necessário para a formação do caráter dos filhos. Pais devem ensinar seus filhos ao orientá-los a fugir das paixões deste mundo presente, refugiando-se em Deus, objetivando guardar sua vida espiritual e construir um caráter sólido e virtuoso.

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Vivendo um bom relacionamento – filhos e pais

Observe que bela recomendação bíblica: “Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa” (Ef 6.2).

O texto é enfático em recomendar aos filhos o dever de honrar seus pais, e estar estritamente relacionado com o versículo primeiro que é uma clara indicação do apóstolo Paulo de que a obediência dos filhos honra os pais. É certo que, concernente à obediência, “não basta a prontidão em obedecer; tem de haver a obediência efetiva para que apareça a honra aos pais” (Beacon, vl 09. CPAD).

Filhos efetivamente obedientes aos seus pais passam a desfrutar das bênçãos de prosperidade e longevidade, segundo a Palavra do Senhor (Ef 6.3). A Bíblia cita exemplos de filhos que foram abençoados por Deus por saberem honrar seus pais. José, filho de Jacó e ainda Davi, o rei de Israel, filho de Jessé, são exemplos claros. Veja os textos:

“Apressai-vos, e subi a meu pai, e dizei-lhe: Assim tem dito o teu filho José:
Deus me tem posto por senhor em toda a terra do Egito; desce a mim, e não te demores;

E habitarás na terra de Gósen, e estarás perto de mim, tu e os teus filhos, e os filhos dos teus filhos, e as tuas ovelhas, e as tuas vacas, e tudo o que tens.
E ali te sustentarei, porque ainda haverá cinco anos de fome, para que não pereças de pobreza, tu e tua casa, e tudo o que tens.
E eis que vossos olhos, e os olhos de meu irmão Benjamim, vêem que é minha boca que vos fala.
E fazei saber a meu pai toda a minha glória no Egito, e tudo o que tendes visto, e apressai-vos a fazer descer meu pai para cá.
E lançou-se ao pescoço de Benjamim seu irmão, e chorou; e Benjamim chorou também ao seu pescoço.
E beijou a todos os seus irmãos, e chorou sobre eles; e depois seus irmãos falaram com ele.” (Gênesis 45:9-15).

“Então tomou Jessé um jumento carregado de pão, e um odre de vinho, e um cabrito, e enviou-os a Saul pela mão de Davi, seu filho.
Assim Davi veio a Saul, e esteve perante ele, e o amou muito, e foi seu pajem de armas.
Então Saul mandou dizer a Jessé: Deixa estar a Davi perante mim, pois achou graça em meus olhos.
E sucedia que, quando o espírito mau da parte de Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa, e a tocava com a sua mão; então Saul sentia alívio, e se achava melhor, e o espírito mau se retirava dele.” (1 Samuel 16:20-23).

É claro que temos, também, exemplos de filhos que foram incapazes de dar a devida honra a seus pais, sendo por isso, amaldiçoados. Um exemplo é Cão, filho de Noé, que zombou de seu pai (Gênesis 9.20-25). Filhos que honram seus pais vivem sempre buscando agradá-los. Querem sempre corresponder com gestos e atitudes seu afeto natural e reconhecimento por tudo o que por eles foi feito. Demonstram por eles confiança em seus bons e aguçados propósitos, submetem-se aos mesmos confiantemente, e ajudam em suas necessidades.

Por que não deveriam fazer assim? Afinal, não foram os pais que, muitas vezes, sacrificando tudo o que tem, lutaram muito para dar um melhor futuro para os filhos, objetivando uma melhor condição de vida aos mesmos? O filho sábio estará sempre alegrando o coração de seu pai. Em Provérbios esse sentimento é registrado: “O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe.” (Provérbios 10:1).

Que pai não se sente gratificado ao ver seus filhos se destacarem e se tornarem célebres na vida profissional, social e, sobretudo, na vida espiritual? Não são, porventura, bem aventurados os filhos que poupam seus pais de vexames, aflições, desmoralizações, quando se comportam dignamente, alegrando o coração de seu pai querido?

O bom filho sempre procurará respeitar e obedecer seus pais, pois esta é, sem sombra de dúvida, a melhor forma de dizer “obrigado” aos pais por seu amor, zelo e cuidado. Volto ao exemplo de José, filho de Jacó, quando foi capaz de socorrer sua família, incluindo seu pai, que sofria os dissabores de uma terrível fome, quando era ele governador do Egito, onde havia abundância de víveres. Está aqui, um exemplo de filho bondoso e que honrava seu pai.

Por outro lado, temos no texto sagrado, a triste cena de um filho ingrato, cujo pai foi obrigado a fugir de seu filho que tentava tirar-lhe a vida e usurpar-lhe o reino (2 Samuel 15.14). Filho ingrato!

Concluo o assunto dizendo que a família poderá ser uma fonte de irritação, se cada membro viver para si, e satisfação dos seus prazeres egoístas. Se, porém, pais e filhos, buscarem a excelência das Escrituras Sagradas, o padrão divino mais elevado para a vida cristã e o necessário ajustamento, a família se tornará uma fonte de prazer, alegria e satisfação, onde todos poderão viver felizes, debaixo das bênçãos do Senhor.

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Agora, cabe a você decidir como será a sua família: com ou sem a bênção de Deus.

O pastor Raimundo Nonato escreve no blog Semeando Boas Novas, e agora também colabora no Desafiando Limites.

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Pr. Nonato Souza

Um servo de Deus, dedicado à causa de Cristo e ao progresso do evangelho do Reino.

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Maria Eduarda Techio De araujo

Bom de mais

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Maria Eduarda Techio De araujo

Muito obrigado pela atenção gostei muito mas pode melhorar

Segundo o estudo, realizado desde 2007 com estudantes de ensino fundamental e médio, há uma diferença no tipo de autoridade que os pais impõem dentro de casa, classificados como: exigentes, autoritários e permissivos. Em nota sobre a pesquisa, Rick Trinkner, doutorando da UNH e um dos responsáveis pelo estudo, diz que o estilo de educação dos pais pode interferir na visão e no comportamento de seus filhos. “Os adolescentes que percebiam os pais como autoridades legítimas são menos propensos a terem comportamentos delinquentes”, disse.

Todo pai responsável e cristão se preocupa em infundir princípios, valores religiosos e morais em seus filhos. Esperam que estes ensinamentos sirvam de referenciais para a tomada de decisão durante a fase posterior da vida, quando estiverem longe dos olhos e tutela dos pais.Contudo, a pergunta mais freqüente é: qual a melhor idade para ensinar religião aos filhos?Os especialistas afirmam que a formação de crenças e valores são desenvolvidas na infância, razão pela qual deve-se aproveitar ao máximo esse curto período de aprendizado.Primeira FaseAté os sete anos de idade a criança não tem plena capacidade cognitiva, ou seja, não é plenamente capaz de fazer associações, abstrações e não possui mecanismos de raciocínio independente. Ela se contenta com o raciocínio que o adulto faz por ela. Apesar de ser uma pessoa consciente, não têm consciência de é consciente. Essa fase é chamada de absorção, porque o cérebro funciona com se fosse uma esponja, absorvendo tudo o que vivencia, sem questionar. É nesse período que o inconsciente codifica a grande maioria das crenças, valores e atitudes que compõem a personalidade do individuo. Se você nasceu numa família religiosa, por exemplo, provavelmente é religioso hoje.Segunda FaseDos sete aos quatorze anos, a criança passa para uma segunda fase, chamada de modelação. Ela começa a copiar não o que escuta, mas o que presencia. Se a mãe lhe diz: “Não minta para ninguém” e a criança percebe que ela está mentindo para o vizinho, ela aprende que mentir é válido. Nessa segunda fase, a criança registra, compara e copia os exemplos. Agora já não são mais crianças, mas adolescentes que procuram modelos. Por isso, copiam o corte de cabelo de um jogador de futebol, o modo de se vestir de alguém que admira e procuram imitar o grupo de amigos. Isso não é bom e nem ruim em si mesmo. Poderá ser ruim se os modelos escolhidos fugirem do padrão desejado pela família.

Algumas pessoas ficam infelizes, mal humoradas e se irrita fácil, mas fica assim pelo fato de que sente a falta da presença masculina dentro de casa e dentro da sua vida. Mesmo que os pais se separem é essencial que o pai esteja sempre acompanhando as atividades dos filhos, sair com eles, passear, conversar enfim fazer de tudo com seu filho principlamente oferecer muito amor e carinho, fazer o papel de pai estar sempre presente em todos os momentos.

Realmente pastor; minha mãe não é crente, mas desde pequeno temos uma relação muito aberta, não no sentido de liberalismo, mas no sentido de conversarmos sobre tudo, ela me ensinando tudo. Desde pequeno ela me ensina sobre a responsabilidade, corrigindo com carinho, sem injustiças, sempre disposta a pedir perdão e assim me ensinando também que tudo na vida é questão de responsabilidade. Assim, graças a Deus que me deu ela como mãe, nunca fui um filho que a envergonhasse e ela nunca foi uma mãe injusta.

Muito edificante o texto.

Quem é pai ou mãe sabe perfeitamente o quanto é difícil disciplinar um filho. O ser humano já nasce com tendência à rebeldia. Nós pais, precisamos de grandes doses de paciência, para incutirmos em nossos filhos valores e conceitos que moldem um caráter íntegro e uma conduta cristã condizente com a fé que professamos.

Olá, agradecemos sua visita e seu comentário. Sua opinião enriquece a discussão e é importante para nós, obrigado!