Bom amigos da rede… não, pera. Ei pessoal, sei que estive mais desaparecido que o dinheiro do povo brasileiro (piadinha a lá Wallace) qualquer outra coisa, mas, finalmente, decidi voltar a escrever. Peço perdão aos meus companheiros editores do Desafiando Limites, e a você leitor que esperou muito para ler um post meu nunca mais leu nada que eu tenha escrito.
Chega de brincadeiras (ou tentativas).
“Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo […] E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” João 1.9 e 18
Esses dias, na Igreja Presbiteriana que tenho frequentado, os irmãos estavam estudando o credo apostólico. Falando sobre a primeira frase desse credo “Creio em Deus Pai, Todo-poderoso, Criador do Céu e da terra”, falávamos sobre a revelação que Deus faz de si mesmo. Como o coração do homem tornou-se obstinadamente mau, incrédulo e perverso (Romanos 3.1-23), é necessário que Deus revele a si mesmo aos homens, para que eles possam conhecê-lo. Claro que “desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis” (NVI Romanos 1.20). Contudo, a revelação pessoal de quem Deus é se deu em seu Filho Jesus Cristo, que é aquele que era anunciado pelos profetas e pela Lei.
Essa informação muda tudo. Tenho meditado no quanto isso é glorioso. No quanto Jesus é glorioso. Ele é a luz que alumia a todo homem que vem ao mundo. Ele é a manifestação da divindade, sendo Ele próprio Deus. Tenho medo de falar mais acerca dessas coisas, porque esse assunto é tão sublime, tão alto, que tenho temor de falar algo que seja errado, pecando contra Deus. E ainda que eu conseguisse escrever acerca disso com fluência, a única maneira de que você veja o quanto é glorioso que Jesus Cristo tenha vindo ao mundo, padecido e ressuscitado, é se Ele mesmo te abrir os olhos para isso. Eu próprio necessito mais e mais que Ele abra os meus.
A mudança causada pelo conhecimento de Deus ou seja, de quem Ele é, é algo tremendo. Veja Isaías capítulo seis por exemplo. A manifestação da santidade de Deus em seu templo fez com que Isaías reconhecesse o seu pecado e do seu povo e temesse por si próprio (Isaías 6.5). Porém em Cristo, temos uma manifestação ainda mais excelente. Veja o que diz Hebreus 1.1-3: “Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo. O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser (…)” . Note que o verso terceiro diz que Jesus é a expressão exata do ser de Deus. Do ser infinito, glorioso, Todo-poderoso, auto-suficiente, imutável, mantenedor de todas as coisas, santo, justo, bondoso, misericordioso, amoroso… de Deus. Todo o ser de Deus, manifestado de maneira exata em Jesus Cristo.
Você que conhecer a Deus? Conheça a Jesus Cristo. Conheça o seu nome, o seu ser, a sua graça, bondade, ira. Somente o conhecimento de Deus pode nos levar a vidas mais santas. Somente crescer nesse conhecimento pode fazer com que você odeie o pecado e ame ao Senhor. Somente isso. Tenho meditado nisso. E quero que você medite nisso. E oro para que o Senhor te faça entender isso.
Veja que a satisfação plena do nosso ser, do ser daqueles que foram regenerados pelo Espírito Santo, está no Filho de Deus. Ele é a nossa herança, a nossa porção, a nossa alegria. Os que morreram por causa do evangelho não negaram o nome de Jesus Cristo por olharem para a extrema alegria e grandeza que existe nEle. Pense em quanto regozijo (prazer) se pode ter no ser eterno e infinito de Deus? Lembra-se de Estevão, que em quanto morria, viu o céu aberto e o Filho do homem em pé, a direita de Deus (Atos 7.56)?
Portanto, busque prazer em Cristo. Ponha nele sua alegria. Busque conhecê-lo, porque conhecê-lo é conhecer a Deus. O verdadeiro triunfo sobre o pecado, não só nos atos, mas no íntimo do ser, no coração, está em ter profundo prazer em Cristo, fruto da comunhão com Ele, pela graça.
Para concluir, deixo essa frase tirada da Teologia Sistemática Wayne Grudem (Editora Vida Nov, Capítulo 11, 4.c, Pág 125):
“Quando você quer fazer algo mau, foge da presença do público, oculta-se em casa onde nenhum inimigo possa vê-lo; evita os lugares da casa abertos e visíveis aos olhos dos homens e busca o recôndito do próprio quarto; mas mesmo no seu quarto teme alguma testemunha de outro canto; então retira-se ao próprio coração, e ali medita: ele é mais íntimo do que o seu coração. Portanto, para onde quer que você fuja, lá está ele. De si mesmo, para onde fugir? Pois não acompanhará você a si mesmo aonde quer que busque esconder-se? Mas como existe Aquele que é mais íntimo até que você, não já lugar para onde possa fugir do Deus irado, a não ser para o Deus reconciliado. Não há absolutamente lugar nenhum para onde você possa fugir. Quer fugir dele? Fuja para ele.”
Se você gostou… já sabe o procedimento. (estrelinhas, curtir etc etc etc).
pitaco do Wallace: e eis que o bom filho à casa torna… risos (já não era sem tempo)
=)
Que tal receber um aviso quando sair algo novo e interessante no blog?
Cadastre seu email e receba artigos que vão abençoar seu dia!
Faça seu comentário e enriqueça o post!