tô nem aí…

Blog Desafiando Limites completa 4 anos! Mas, e eu com isso?

Este projeto começou despretensioso – embora com o desejo de que crescesse com o tempo. E ele realmente cresceu!Conheça um pouco de nossa história e o que poderá vir pela frente.

2010 – O começo de tudo

O primeiro ano – 2010 – foi um ano de muitas publicações, a maior parte de textos menores e de republicações de outros blogs que eu estava conhecendo. Foi uma fase de aprendizado e de incorporação de novos conceitos, métodos e de observação de como grandes escritores faziam e construíam seus textos.

Nessa época eu comecei a acompanhar alguns blogs que também foram marcando minha trajetória, moldando meu caráter e influenciando meu futuro estilo como escritor.

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2011 – A consolidação do projeto

O segundo ano foi aquela fase de começar a filtrar os assuntos, blogs e blogueiros a seguir e ler, refinando o conteúdo e buscando mais qualidade do que quantidade. Também foi a época de firmar parcerias e de [tentar] ampliar o alcance do blog. Ainda continuava com um ritmo frenético de postagens.

Esse ano também ficou marcado por uma necessidade quase visceral de escrever, como se houvesse uma fonte invisível dentro de mim borbulhando, querendo sair e ganhar o mundo. Nessa época eu ficava rabiscando qualquer guardanapo de lanchonete pensando no que iria postar no dia seguinte. É sério!

2011 foi também o ano em que ingressei na UBE – União de Blogueiros Evangélicos, e continuo até hoje lá (até que não me suportem mais e me expulsem… risos), conheci pessoas especiais e fortaleci a amizade com velhos amigos.

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2012 – O ano de novas conquistas e ampliações

Em 2012 as coisas começaram a acontecer de forma mais interessante, com a chegada de novos colaboradores e que também marcaram a história do blog. Nesse ano, Raíssa Bomtempo veio engrossar as fileiras dos autores, seguida por Tagore Morais e pelo pr. Nonato Souza. Alguns dos posts desses colegas figuraram na lista dos mais vistos e mais bem votados por um bom tempo (se é que a Raíssa me entende… risos).

Em 2012 eu também fui convidado a ser autor colaborador em outros blogs. Mas, o que eu não sabia é que aquilo que parecia ser bênção, acabou se tornando um peso, me consumindo e me esgotando aos poucos.

2012 pode ser considerado o ano em que o blog deu uma guinada para cima e que eu pensei que o céu era o limite (hehehe). Mas, daí veio 2013…

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2013 – O ano das provações e privações

Em 2013, o ano que tinha tudo para ser o melhor ano de nossas vidas (isso dá nome de filme, né?), as coisas começaram a andar para trás, de forma inexplicável. Eu iniciei uma espiral descendente de motivação e inspiração que cada post que eu escrevia, depois de muito esforço, era quase como um parto. A qualidade de meus textos decaiu visivelmente e a inspiração que antes era transbordante, começou a escassear e atingir níveis mínimos.

E isso não foi apenas comigo, mas acabou contagiando os demais. A Raíssa ficou saturada com a conclusão de seu curso de Direito e as atividades que ocorrem naturalmente nesse período. O Tagore mudou para o Rio de Janeiro, começou a estudar em uma escola exigente e seu tempo também ficou escasso. O pr. Nonato… bem, o pastor não chegou a me dizer exatamente o porquê da redução de suas atividades, mas tomando por base o que aconteceu comigo, nem precisava. Além disso, ser pastor por si só já significa um tempo reduzido para ser distribuído entre as atividades eclesiásticas, família e tirar um tempo a sós com Deus.

O ritmo de publicações no blog despencou e, com ele, despencou também o número de acessos. A audiência, que vinha em ritmo crescente e constante, foi reduzida a praticamente a metade. Parte dessa culpa é minha, pois fiz algumas alterações no índice do blog que tirou o site de vista do google por algum tempo e ele perdeu relevância nos sites de busca, coisa que nunca mais voltou a ser a mesma.

E 2014, o que nos espera?

Sinceramente? Não sei. Eu realmente não sei o que esperar do blog Desafiando Limites este ano de 2014. Eu estou com novas e importantes atividades profissionais, sendo arrolado para ser parte de um projeto grande e extenso que vai me ocupar bastante. Além disso, estou na reta final de uma pós-graduação em Teologia, um sonho antigo que finalmente tomou forma. A inspiração que literalmente me movia anos atrás ainda não deu suas caras. E tenho minhas dúvidas se voltará.

Mas, a cada dia percebo que mais e mais pessoas deixam seus comentários aqui em textos antigos que impactaram suas vidas a ponto de não conseguirem sair sem deixar uma mensagem de gratidão e incentivo.

Sobre os textos que escrevi, quero confessar uma coisa: quando os leio hoje, até parece que nem fui eu quem os escreveu. Às vezes, eu acho que eu estava em outro nível e que o Espírito de Deus tinha liberdade quase total sobre minha vida e meus pensamentos. Quando me lembro de textos como “Contando as derrotas que me fazem subir“, “Uma reflexão antes de desistir” ou “Amanhã Deus vai mudar sua vida por completo” eu me sinto como uma parte pequena desses textos.

É como se eu tivesse apenas emprestado a mão e o Senhor tivesse me tomado para ser um instrumento nas mãos dEle! De verdade, quando eu leio esses textos, eu me sinto pequeno e humilhado. Dias atrás, na aula sobre os profetas de Israel, o professor falou algo interessante: quando Deus enviava a Sua Palavra, era como se Ela tomasse conta do profeta e adquirisse vida própria, tornando-se maior do que o próprio profeta. Em alguns dos textos que escrevi, é assim que sinto: eles adquiriram vida própria. De fato, neles, posso afirmar, eu estava realmente inspirado (se é que você entende o que eu quero dizer… risos).

Só que essa inspiração… meio que pediu um tempo pra mim (risos).

Então, é uma despedida, Wallace?

Eu não sei, meu amigo… sinceramente, não sei. Eu apenas sei que aquela inspiração que me levou a escrever textos que me marcaram e também alguns de meus leitores, a exemplo de “Deixando o passado para trás” e “9 razões para persistir quando as coisas insistem em dar errado” essa inspiração se foi. Se voltará, desconfio que não.

Assim, ainda estarei por aqui, de vez em quando, se houver algo realmente importante e interessante para compartilhar, se é que ainda haverá alguém por aqui para ler… enfim. Mas, este ano temos a presença da bela (e solteira) Michelle Costa, uma jovem talentosa e competente para escrever e com muita coisa boa para dizer.

Por fim, quero dizer que quando comecei a escrever, eu pensava que ia transformar a vida dos meus leitores com meus escritos. Mas, eu acabei descobrindo que a única vida que foi transformada foi a minha! Eu posso traçar uma linda clara e firme entre quando comecei a escrever e o que sou hoje. Não sei dizer se posso me considerar melhor, mas diferente com certeza.

E, como eu disse em um dos vários textos que citei: por que a vida é assim? Não sei, só sei que é assim. E é assim que a vida é…

Então, vida que segue, vida que vivemos e vida que… se vive a cada dia. E, quem sabe, um dia, eu me anime (que é vida, em grego) e volte a dar as caras por aqui, não é verdade? Mas, será que quando o filho do Homem voltar, achará fé na terra? (risos)

Pois é: tem certas coisas que nunca mudam: eu perco o amigo (ou o leitor), mas não perco a piada!

Até breve. Que Deus nos abençoe.