29 de Fevereiro – Se joga nesse mar nesse medo
Faze-te ao mar alto. (Lc 5.4.)
Quão alto Ele não diz. No entanto, quanto mais nos desligarmos da praia, quanto maior for a nossa necessidade e quanto maior o alcance que temos das nossas possibilidades, mais longe iremos em alto mar. Os peixes eram encontrados em alto mar, não no raso.
Assim acontece conosco; as nossas necessidades devem ser resolvidas nas coisas profundas de Deus. Devemos lançar-nos ao mar alto da Sua Palavra, e o Espírito Santo pode abri-la ao nosso entendimento. E Ele pode esclarecê-la de maneira tão cristalina que as mesmas palavras que aprendemos no passado passarão a ter muito mais sentido, e a primeira impressão que nos causaram ficará apagada em nossa mente.
Penetremos no mistério da expiação! Penetremos até que o precioso sangue de Cristo nos seja iluminado de tal forma pelo Espírito, que se torne um bálsamo poderoso e alimento e remédio para a nossa alma e corpo.
Aprofundemo-nos nos mistérios da vontade do Pai! Até que aprendamos em sua infinita exatidão e bondade, e em seu amplo e completo cuidado e provisão para nós.
Conheçamos os mistérios do Espírito Santo! Até que Ele Se torne para nós um oceano maravilhoso e inesgotável, no qual podemos mergulhar e lavar as nossas dores.
Sim, vamos até as profundezas do Espírito Santo — até onde Ele Se torne para nós uma resposta maravilhosa de oração, e provemos na experiência como Ele nos dirige com cuidado, como está atento às nossas necessidades, e como a Sua mão, de maneira extraordinária, está controlando o que nos acontece.
Penetremos nos caminhos dos propósitos de Deus e do Seu reino por vir! Até que a vinda do Senhor Jesus e Seu reino milenar se abram para nós; até que para além dessas coisas abram-se para nós os séculos dos séculos, de modo que os olhos da mente se ofusquem ante a claridade, e o coração vibre com as inexprimíveis antecipações do gozo no Senhor Jesus e da glória que lhe será revelada.
Todas estas riquezas o Senhor Jesus ordena que conheçamos. Ele nos criou e criou também os mistérios. Ele colocou em nós o anseio e a capacidade de penetrar nesses mistérios insondáveis.
As águas profundas do Espírito Santo são sempre acessíveis, porque estão sempre vindo. Por que não clamamos para sermos novamente imersos nessas águas de vida? As águas, na visão de Ezequiel, primeiro vieram como um filete de sob as portas do templo. Então o homem com o cordel de medir mediu-as, e eram águas que davam pelos artelhos. Depois mediu outra vez, e eram águas que davam até os joelhos. E novamente mediu, e eram águas até os lombos.
Depois se tornaram águas para nadar — um rio que não se podia atravessar (ver Ez 47). Até onde já entramos neste rio de vida? O Espírito Santo quer que nos anulemos completamente nele. Não apenas até os artelhos, até os joelhos, até os lombos, mas até estarmos cobertos totalmente. Nós, escondidos da vista, e mergulhados nesta corrente vivificante.
Desprendamo-nos das praias e vamos ao mar alto. Nunca nos esqueçamos de que o Homem com o cordel de medir está conosco hoje. — J. G. M.
Este post faz parte de uma série de postagens devocionais que pretendo por em prática este ano, para abençoar meus leitores. Texto retirado de Mananciais no Deserto, de Lettie Cowman, Editora Betânia. Infelizmente, esgotado. Mas você pode ler uma versão online aqui, no GDrive.
Divulgação do blog Desafiando Limites.
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