19 de Abril – Descanso e livramento da parte do Senhor
Aquietai-vos e vede o livramento do Senhor. (Êx 14.13.)
Para o crente que enfrenta grandes dilemas e se encontra em extrema dificuldade, esta é a ordem do Senhor. Quando não pode retirar-se, não pode avançar, está cercado à direita e à esquerda — o que fazer?
As palavras do Mestre são: “Aquietai-vos.” Em ocasiões assim deveríamos dar ouvidos somente à Palavra do Mestre, pois maus conselheiros hão de vir com as suas sugestões. O desespero nos segreda: “Entregue-se e morra; desista de tudo.” Mas Deus deseja ver-nos revestidos de ânimo e coragem e, mesmo nos tempos mais difíceis, regozijando-nos no Seu amor e fidelidade.
A covardia diz: “Desista; volte para o mundo; você não pode proceder como cristão; é muito difícil. Abandone esses princípios.”
Mas por mais que Satanás queira inculcar-nos esse comportamento, nós não poderemos segui-lo, se somos realmente filhos de Deus. O decreto divino nos manda ir de força em força, e nem a morte nem o inferno podem mover-nos de nosso curso. Se por um momento somos chamados a ficar quietos, não será para renovarmos as forças para um avanço maior, em tempo oportuno?
A nossa precipitação exige: “Faça alguma coisa; mova-se; ficar quieto e esperar é pura indolência.” Nós temos que fazer alguma coisa imediatamente; temos que agir, pensamos, em vez de olhar para o Senhor, que não fará apenas alguma coisa, mas fará tudo.
A nossa presunção se jacta: “Se o mar estiver diante de você, marche sobre ele e espere um milagre.” Mas a fé não dá ouvidos à presunção, nem ao desespero, nem à covardia, nem à precipitação; ela ouve a voz de Deus, dizendo: “Aquietai-vos”, e ali fica, imóvel como uma rocha.
“Aquietai-vos” — conservemos a postura do homem reto, pronto para a ação, esperando as ordens que virão, aguardando com ânimo e paciência a voz de comando; e não demorará até que Deus nos diga, tão claramente como Moisés disse ao povo de Israel: marche. — Spurgeon
Em tempos de incerteza, devemos esperar. Sempre que tivermos qualquer dúvida, esperemos. Não nos precipitemos a agir. Se houver constrangimento em nosso espírito, esperemos até que tudo esteja claro.
Este post faz parte de uma série de postagens devocionais que pretendo por em prática este ano, para abençoar meus leitores. Texto retirado de Mananciais no Deserto, de Lettie Cowman, Editora Betânia. Infelizmente, esgotado. Mas você pode ler uma versão online aqui, no GDrive.
Divulgação do blog Desafiando Limites.
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