22 de Abril – Ele conhece o caminho em que ando

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22 de Abril – Ele conhece o caminho em que ando

    Ele sabe o meu caminho. (Jó 23.10.)

    Crente! Que gloriosa segurança! Esse seu caminho — talvez torcido, misterioso, emaranhado — esse caminho de provação e lágrimas — Ele o conhece. A fornalha aquecida sete vezes — Ele a acendeu. Há um Guia todo-poderoso conhecendo e dirigindo os nossos passos, seja às águas amargas de Mara, seja ao gozo e refrigério de Elim.

    Aquele caminho, escuro para os egípcios, tem seu pilar de nuvem e fogo para Israel. A fornalha é quente, mas não somente podemos confiar na mão que a acendeu, como também estar seguros de que o fogo está aceso não para consumir, mas para refinar; certos de que, terminado o processo de refinamento (não mais cedo, nem mais tarde), Ele tira para fora o Seu povo, como ouro.

    Quando os Seus pensam que Ele não está tão perto, muitas vezes Ele está ainda mais perto.

    Será que nós conhecemos a visita, em nosso quarto, já com os primeiros raios da manhã, dAquele que é mais fulgente que o esplendor do sol? E conhecemos um olhar cheio de compaixão, que nos acompanha por todo o dia e sabe o nosso caminho?

    O mundo, com seu vocabulário frio, na hora da adversidade fala da “Providência” — “a vontade da Providência” — “os golpes da Providência”. Providência! O que é isso?

    Por que destronar da Sua soberania na terra um Deus que vive e governa? Por que substituir um Jeová pessoal, operante, controlador, por uma abstração inanimada e fúnebre?

    Se encarássemos as grandes provações como Jó o fazia, isso tornaria o sofrimento suportável: nas horas de dor mais profunda, quando toda a esperança terrena se desvanecia a seus pés, ele viu a mão divina, e não outra. Ele viu aquela mão, atrás das espadas dos sabeus; ele a viu, atrás do fogo; ele a viu, atrás do temporal; ele a viu, no terrível silêncio de sua casa saqueada.

    “O Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!”

    Assim, vendo a Deus em tudo, sua fé alcançou o clímax quando este príncipe do deserto, uma vez poderoso, sentou-se sobre a cinza e disse: “Ainda que ele me mate, nele esperarei.”

Este post faz parte de uma série de postagens devocionais que pretendo por em prática este ano, para abençoar meus leitores. Texto retirado de Mananciais no Deserto, de Lettie Cowman, Editora Betânia. Infelizmente, esgotado. Mas você pode ler uma versão online aqui, no GDrive.

Divulgação do blog Desafiando Limites.

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Wallace

Just another little servant of the Lord Jesus Christ. Apenas mais um pequeno servo do Senhor Jesus Cristo. Editor do blog Desafiando Limites (https://wallysou.com). Crítico do cristianismo evangélico da prosperidade e pensador cristão amador.

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